quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Reveillon Cubano em BH


Para quem for ficar o Reveillon em Belo Horizonte não perca o Reveillon Cubano no Alfândega Bar

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

40 anos de Rede Globo : uma semana para Cuba....


Se há 50 anos, a legendária Cuba vive sob o regime socialista, ou comunista, pq só agora o Jornal Nacional dedica uma semana para tratar do assunto???? Em 40 anos de Rede Globo (e do Jornal Nacional), poderíamos contar os raros minutos destinados à cobertura sobre a ilha socialista, que em 1961, sob uma campanha nacional envolvendo universitários voluntários, erradicou o analfabetismo da sua história...., como também a prostituição e o trabalho infantil, o trabalho escravo, entre outras conquistas que lhe dão lastro para ser bem avaliada na questâo Direitos Humanos pela ONU (é só conferir em
shttp://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI3504167-EI8140,00-Cuba+avalia+como+positiva+analise+da+ONU+na+ilha.html)

Notícias dignas de divulgação são muitas : A ilha socialista já produz vacina (entre tantas outras) terapêutica para tratamento do câncer de pulmão; a cada ano vem melhorando sua posição no ranking dos países no que diz respeito ao Índice de Desenvolvimento Humano; foi pioneira em várias áreas, inclusive, a primeira mulher aviadora foi cubana; a 33ª versão do Festival de Cinema Latino-Americano de Havana, que acontece anualmente em Cuba, premiou o ator Rodrigo Santoro, no domingo (11 de dezembro)como melhor ator por sua atuação em “Heleno”, do diretor José Henrique Fonseca sobre a vida de Heleno de Freitas, famoso jogador brasileiro.

Também é estranho que o Jornal Nacional insista em não reconhecer as eleições cubanas, realizadas e constitucionalmente garantidas, de cinco em cinco anos. Nestas eleições, são escolhidos os deputados da Assembléia Nacional Popular, cuja representatividade é indiscutível, uma vez que o processo eleitoral começa pela escolha de um representante por bairro, municipalidade, província, numa verdadeira democracia participativa. Qual cidade brasileira pode se orgulhar de ter representado em sua Câmara de Vereadores, cada bairro que compõem o município?
E mais : que as eleições são financiadas por recursos públicos e que um deputado ganha o salário de sua categoria e não o salário que ele acha que deve ganhar...

Recentemente, a apresentadora Ana Maria Braga recebeu em seu programa o representante do consulado americano para ensinar uma receita de Peru. Fica aqui a sugestão para a Ana Maria Braga, que também foi vítima de um cancêr e tem a noção do que isto significa: que convide o consul ou embaixador de Cuba no Brasil, para falar dos avanços científicos no campo da oncologia neste país e quanta gente poderia ser ajudada, pelo premiado sistema de saúde em Cuba...

Um país que há 50 anos erradicou a praga do analfabetismo e por constituição define que cada cubano tem o dever e o direito de não ser um analfabeto científico, e que recentemente realizou um congresso do seu partido comunista para discutir com toda a população as mudanças necessárias, nunca deveria ser cunhado de ditatorial!

Se tempo no poder é sinômimo de ditatura, e não de reconhecimento e fidelidade, pq a Rede Globo ostenta com orgulho os seus 40 anos de concessão pública nas mãos da família de Roberto Marinho?

Míriam Gontijo
Diretora de Comunicação

A Globo escolhe o seu menino Jesus



A cada natal é importante refletir que qualquer criança pode ser um novo menino Jesus, mas como estamos preparados para recebê-lo? Me lembro de uma frase no Aeroporto José Martí na capital de Cuba: "essa noite 200 milhões de crianças vão dormir na rua, nenhuma delas é cubana".

Deveria ser uma bela lição de natal sobre o nosso modelo de consumo pautado no individualismo, incentivador de guerras e criador de grandes injustiças, mas a nossa criação da realidade está presa a alguns paradigmas. O principal, forjado na grande mídia, deu as caras hoje logo após o natal. A Rede Globo vai começar a mostrar essa semana reportagens sobre a sua versão de Cuba(1).

Essa matéria está em total sintonia com fatos recentes na imprensa mundial: a brutal perseguição ao site Wikeleaks e ao seu criador Julian Assant (a melhor novidade no mundo da comunicação desde a internet); a premiação da caricata blogueira Yoani Sánchez pela revista Time como uma das mais influentes e a perseguição grotesca a Michael Moore nos EUA por denunciar sistematicamente o genocídio cometido contra pessoas em todo o mundo, inclusive dentro do país (2) e (3).

No entanto, a mais desesperada reportagem para tirar o brilho de Cuba foi da revista Veja, do Grupo Abril. Na matéria “Uma régua não muito precisa” a revista esquece de pesquisar o básico e se aproveita do baixo nível de escolaridade e senso crítico do seu leitor para contestar a própria ONU e o seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em seu site, a própria ONU destaca os países que mais cresceram “liderados por Cuba (que subiu 10 posições, indo para o 51º lugar)” .



Em franca oposição a essa “mídia desinformada”, a ONU condenou os EUA pela 20ª vez consecutiva pelo bloqueio econômico , a WWF viu o país como referência em desenvolvimento sustentável, a medicina cubana continua na vanguarda mundial desenvolvendo vacina contra o câncer, cura para o Mal de Parkinson...

Detalhes nos links abaixo no blog do partidão e no próprio blog do Michael Moore sobre a verdadeira censura, sobre consumismo desenfreado,


Nelson Dantas Filho
Diretor Geral da Associação Cultural José Martí - MG

(1) http://opensadordaaldeia.blogspot.com/2011/12/reportagem-do-jornal-nacional-sobre.html

Viva a WikiLeaks! “Sicko” não foi proibido em Cuba

(2) e (3)
http://www.pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=2260:viva-a-wikileaks-sicko-nao-foi-proibido-em-cuba&catid=43:imperialismo
http://www.michaelmoore.com/words/mike-friends-blog/viva-wikileaks

Outros sites

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/do-menino-jesus-ao-consumismo-desenfreado/
http://veja.abril.com.br/141009/uma-regua-nao-muito-precisa-p-96.shtml
http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3842&lay=pde
http://port.pravda.ru/mundo/26-10-2011/32355-onu_cuba-0/
http://anonimosecxxi.blogspot.com/2010/05/viagem-por-cuba-3.html

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

50 anos da erradicação do analfabetismo : isto é Revolução


Em 22 de dezembro se comemora em Cuba o 50º aniversário do triunfo da Campanha Nacional de Alfabetização. Um fato tão multilateralmente decisivo como foi a alfabetização de 1,5 milhão de camponeses cubanos,precisa de certo tempo de introspecção histórica para que a façanha se acerque mais com seus conteúdos reais, com os heroísmos, os problemas, os acertos, que em seu conjunto empurram homens e mulheres, e estes, os acontecimentos que fez desta experiência a maior obra humana da revolução cubana!

Estes educadores em campanha legaram uma base metodológica de educação que ensinavam a ler desde a frase ¡Viva Cuba Libre! e iniciaram uma prática inédita de pedagoria em combate que chegou até os dias da última Guerra de Libertação e se continuou em numerosas missões internacionalistas ao largo das últimas década do Século XX.

A principios de 1960 se constituiu o Contingente de Maestros Voluntarios, formado por tres mil mestres e jovens que realizaram tarefas de alfabetização nas zonas montanhosas de Cuba.
Também em 1961 se criaram as Brigadas Conrado Benítez, cujo nome procede de um voluntário que foi assassinado pelos contra-revolucionários que queriam sabotar a campanha. Estas brigadas eram compostas por estudiantes, em um total de 105.664, com idades entre dez e 19 anos.

Em 22 de dezembro de 1961, o governo revolucionário declarou cumprida com êxito a Campanha Nacional de Alfabetização e declarou Cuba como n y declaró a Cuba, en la Plaza de la Revolución José Martí, como Territorio Libre de Analfabetismo em discurso pronunciado por Fidel Castro. Desde então se celebra em Cuba o Día Nacional del Educador.
Ao largo de 1961 se alfabetizaram 707.212 pessoas. O índice de analfabetismo de Cuba caiu de 20% em 1958 a 3.9% depois da campanha de 1961, um índice muito abaixo ao de qualquer outro país em este momento. en ese momento. Bhola, em um estudo da Unesco sobre oito campanhas de alfabetização de distintos países em todo o mundo, realizado em 1984, afirma que la campanha cubana de 1961 se destaca por sua velocidade e intensidade.

" Ser culto é ser livre" José Marti

Solidariedade parlamentar


O Deputado CELINHO DO SINTTROCEL (PCdoB) apresentou uma emenda parlamentar ao Orçamento de 2011, junto à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDESE.
O objetivo da emenda é auxiliar na estruturação da Associação José Marti de Minas Gerais com vistas a continuar exercendo seu papel na solidariedade e integração latino americana.

No último 16/12 , sexta feira, os diretores da entidade , Nelson de Mello Dantas e Betinho Duarte foram à Cidade Administrativa acompanhados pela assessora parlamentar do deputado, Sheyla Costa, para assinar o convênio. Na oportunidade estava presente o Secretario de Estado Wander Borges que recebeu os diretores, como sempre, muito bem.

Também o Deputado CARLIN MOURA (PCdoB)contribuiu para que a entidade, atuando em apoio e solidariedade a Cuba desde 1986, quando foram reatadas as relações diplomática com este país irmão, pudesse comprar a sua primeira sede em 2008.

A diretoria da Associação Cultural José Marti de MG agradece ao deputado CELINHO DO SINTTROCEL e todos os seus assessores pela acolhida como também pela apresentação da emenda , que vira realidade. Sem dúvida esta contribuição financeira é muito significativa para os encaminhamentos que a associação pretende realizar em 2012.

Ao completar seus 25 anos, a Associação Cultural José Martí de Minas Gerais vem se afirmando como uma referência na solidariedade internacional a uma das mais belas e perseguidas experiências revolucionárias do mundo.

A composição plural e democrática, aliada à proposta de colaborar para a integração da América Latina, visando a união entre os povos, nos levou a este apoio à Associação.
A melhor maneira de dizer é fazer -- José Marti

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Granma homenageia Sócrates : Gracias Doctor !


Rebelde por natureza e politicamente alinhado à esquerda, Sócrates sempre expôs seu ponto de vista sobre questões polêmicas do futebol, do Corinthians, clube com o qual é identificado, e, claro, do Brasil.

Jogador raro não apenas por seu talento, mas também pelo seu espírito notoriamente contestador num meio, o futebol, marcado por extremo conservadorismo e subserviência dos jogadores em relação a ações questionáveis da cartolagem que tomou conta do esporte nas últimas décadas, ele foi um dos responsáveis pela democratização das instituições no país.

Não foi á-toa, que a edição de hoje, do jornal o Grahmna, órgão do Partido Comunista de Cuba, trouxe a notícia do falecimento do jogador, para quem Cuba, em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo," Ditadura não é tempo de serviço, necessariamente é qualidade de serviço. Em Cuba, o povo participa de tudo, em cada quarteirão. E aqui? Pra quem você reclama? Você vota e não tem pra quem reclamar”
Sobre Cuba e Fidel Castro, em 2011, à "Folha de S. Paulo"

A seguir, na integra, o que foi publicado, nesta segunda-feira, 05 de dezembro, no Granma :

BRASÍLIA -
Todos los estadios de Brasil cumplieron un minuto de silencio o aplausos durante la última jornada del Campeonato Nacional de Fútbol en memoria del exjugador y médico Sócrates, fallecido la madrugada del domingo, a los 57 años, por una infección intestinal. Los jugadores del Corinthians, además, le consagraron su quinto título con el puño derecho en alto, tal como hacía para festejar sus goles el célebre capitán de la canarinha en los Mundiales de España’82 y México’86.

Mientras, la presidenta Dilma Rousseff y su antecesor Luiz Inácio Lula da Silva lamentaron la pérdida de un "ejemplo de ciudadanía, inteligencia y conciencia política" antes de concluir con la frase que más se repitió ayer en todo Brasil: "Gracias, Doctor".

Según un reporte de la BBC, probablemente, la mayoría de los futbolistas de su edad nombrarían a Pelé o a Garrincha como sus ídolos. Sócrates tenía a otros en la lista. Entre sus héroes estaban Fidel Castro y Ernesto Che Guevara, los hombres que lideraron la Revolución cubana y el ex Beatle y activista por la paz John Lennon. Como el trío anterior, Sócrates participó en la actividad política, pues sentía que era una obligación hacerlo.



Fontes : IG e http://www.granma.cubaweb.cu/2011/12/05/deportes/artic03.html

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nasce a CELAC - Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos


O nascimento da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac, anunciado para os próximos 02 e 03 de dezembro, será um espaço comum de acordo, baseado na complementariedade e integração regional.

O embaixador de Cuba na Venezuela, Rogelio Polanco, afirmou que a reunião fundacional, nos 2 e 3 de dezembro, que contará com a participação de 33 nações da área, mostra a vontade desses povos que se unem em um espaço comum onde poderão debater o genuíno de cada país.

"Até agora tinha-se progredido em outros esquemas, como no tema econômico, mas agora estamos avançando a espaços políticos porque a América Latina tem ainda muitas coisas a enfrentar", agregou.

Nesse sentido recordou que a América Latina está vivendo tempos novos e um claro exemplo disso é o aprofundamento das relações entre Venezuela e Colômbia, depois de uma reunião efetuada ontem entre esses territórios, na qual assinaram vários acordos para contribuir à integração, desenvolvimento econômico e social de ambos estados.

"A América Latina tem que enfrentar desafios novos. Nesta oportunidade realizar esta cúpula sob a liderança do presidente Hugo Chávez, com a revolução bolivariana é significativo para todos", afirmou Polanco.

Na sua opinião, a Venezuela tem sido um dos países que mais tem feito pela integração das regiões historicamente excluídas.

Insistiu na importância da unidade regional para encarar esses desafios globais, com projetos de caráter social e econômico, frente à crise alimentar, econômica e ambiental que envolve na atualidade os países desenvolvidos e da qual os subdesenvolvidos não ficam isentos.

O embaixador cubano reconheceu que haverá tentativas de debilitar esse processo de unidade e virão muitos desafios, "mas o importante é que tenhamos esse enfoque, o que não pode se impor é a linguagem das guerras e a confrontação porque somos uma zona de paz, livre de armas nucleares", disse.

Manifestou que enquanto em outros países pretendem acabar com o multilateralismo e impor uma agenda hegemônica contra outras nações, a América Latina precisa se unir para enfrentar esses desafios.

Indicou que o fato do nascimento da Celac ser nesta capital, tem uma grande importância por ser aqui onde surgiu a ideia da independência dos povos da América através do libertador Simón Bolivar.

"Fazê-lo em pleno espaço de Revolução Bolivariana e sob a liderança do presidente Hugo Chávez, tem grande simbolismo", concluiu.

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Fonte: Prensa Latina

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Cuba – muitas mudanças em 30 dias



Neste sábado, 05 de novembro, a partir das 10h, na Praça 7, centro de BH.


Todo dia 05 de cada mês, as pessoas que vivem em Belo Horizonte, que acreditam na paz mundial e na América Latina como um centro vivo e radiante de ideias, têm um compromisso de estar na Praça Sete apoiando a causa que é central na questão de Cuba – PEDIR LIBERDADE PARA OS 5 HERÓIS CUBANOS- presos injustamente nos EUA, cuja história está muito bem retratada no livro "Os últimos soldados da Guerra Fria", de Fernando Moraes.

No dia 05 de outubro passado, a Associação Cultural José Martí- MG estava presente no ponto mais popular da capital mineira. De lá para cá aconteceram os Jogos Pan-americanos em Guadalajara; a votação na Assembléia Geral da ONU contra o bloqueio econômico imposto a Cuba pelos EUA; a divulgação do ranking dos países conforme o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH e a libertação de um dos cinco heróis cubanos, embora ele continue em liberdade vigiada nos EUA.

De Guadalajara, parte da imprensa ainda comemorava os últimos lugares de Cuba no início das competições, quando as medalhas começaram a aparecer. Não só voltou a ocupar o segundo lugar como ainda melhorou a posição em relação aos últimos jogos. A questão fica ainda mais evidente quando se divide o número de medalhas por habitante.

Agora, a grande goleada foi a votação na ONU sobre o bloqueio econômico que os EUA impõem a Cuba há 50 anos: 186 nações condenaram a continuidade desta medida, contra apenas dois que afirmaram a legitimidade do bloqueio: o próprio EUA e Israel, além de três abstenções. É o vigésimo ano que os EUA não respeitam a opinião dos países membros das Nações Unidas.

Também foram divulgados pelas Nações Unidas os dados do Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH, e enquanto o Brasil subiu uma posição e alcança o 84º lugar no ranking, Cuba está no 51º lugar. Nos últimos 5 anos, Cuba teve o segundo melhor rendimento do mundo, ultrapassando 10 outros países.

E, por fim, no dia 07 de outubro um dos cinco heróis cubanos, René Gonzaléz, depois de 13 anos encarcerado nos EUA, condenado por um juri da Flórida, conseguiu a sentença obrigando o governo norte-americano a liberta-lo. Ele já está solto, mas ainda não pode voltar a Cuba.

Por isso, neste sábado, 05 de novembro, junte-se a nós, na Praça 07 de Setembro, em BH, e venha bater papo, comemorar as conquistas, falar na tribuna, enfim, lutar por um mundo mais justo. Apesar do bloqueio, Cuba avança!

Saudações Martianas,
Nelson Dantas
Diretor Geral

ACJM-MG

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cuba é 2º entre aqueles que mais melhoram seus índices nos últimos 5 anos




Cuba mantêm a 51ª posição no ranking do IDH e a 2ª entre aqueles que mais melhoram seus índices nos últimos 5 anos.

O relatório do Desenvolvimento Humano 2011, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica Cuba em 51º lugar entre 187 países avaliados pelo índice.

Ocupa, ainda, a 2ª posição entre aqueles que mais melhoram seu índice nos últimos 5 anos, tendo avançado 10 posições, perdendo apenas para Hong Kong, que melhorou 14 posições e seguido da Venezuela, que melhorou 7 posições.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Cuba é de 0,860, na escala que vai de 0 a 1, enquanto o do Brasil é de 0,718, o 84º colocado.
O índice é usado como referência da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em índices econômicos.

De acordo com as Agências, a metodologia usada pelo Pnud para definir o IDH passou por mudanças desde o relatório divulgado em novembro de 2010. O índice que se baseia em dados como a expectativa de vida, a escolaridade, a expectativa de escolaridade e a renda média mudou a fonte de alguns dos dados usados na comparação. A expectativa é ter os mais recentes dados comparáveis entre os diferentes países.

Fonte: Solidários e G1

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ditadura na ONU : onde está a democracia?


Os votos de 186 nações não têm o mesmo peso que os votos dos EUA e Israel

O plenário da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas aprovou, nesta terça – feira (25), por 186 votos a favor e dois contra (Estados Unidos e Israel), e três abstenções (Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), a Resolução que condena o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba, há quase meio século.

O documento exige, também, o imediato levantamento da medida considerada desrespeitosa aos princípios da Carta da ONU, entre eles a igualdade soberana dos países e a não intervenção e ingerência em seus assuntos internos. Também, a liberdade de comércio e navegação internacionais. A Líbia e a Suécia não votaram.

A decisão aprovada pela 20ª vez consecutiva demonstra que Washington – acompanhado por uma minoria subalterna – permanece isolado na sua política de violar o direito internacional e desrespeitar a soberania e autodeterminação dos povos.


"O dano econômico direto contra o povo cubano supera os 975 bilhões de dólares", disse o chanceler cubano Bruno Rodríguez, ao defender a resolução que condena o bloqueio e exige seu fim diante da Assembleia Geral reunida em Nova York.

Rodríguez lembrou que em 1991 e no ano seguinte foi incluída pela primeira vez a questão de eliminar o bloqueio contra Cuba, em um momento em que os Estados Unidos pretendiam, com "cruel oportunismo", apertar o cerco contra a ilha, após a queda do bloco soviético.

Naquele ano, a sessão ordinária aprovou por 59 votos a favor, três contra e 71 abstenções a primeira resolução condenando o bloqueio e cobrando seu levantamento. Desde então, a cada novo ano, a Assembleia aprova uma resolução intitulada "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba".

"É inacreditável o fato de que, 20 anos depois, esta Assembleia continue considerando este assunto", afirmou Rodriguez, reiterando que "os Estados Unidos nunca ocultaram que seu objetivo é derrubar o governo revolucionário" cubano.

"Por que o governo Obama não se ocupa dos problemas dos EUA e deixa nós cubanos resolvermos em paz e sossegados os nossos"?, questionou.

De acordo com o chancelar a condeação ao bloqueio já é um dos temas tradicionais na Assembleia Geral, "que reúne os pronunciamentos mais reiterados, com o apoio mais contundente e esmagador, o que mostra mais claramente o incômodo isolamento do país agressor e a resistência heroica de um povo que se nega a ceder os seus direitos soberanos".

Segundo Bruno Rodriguez, o que os Estados Unidos querem que Cuba mude, não será transformado. "O governo de Cuba permanecerá o governo do povo, pelo povo e para o povo. Nossas eleições não serão leilões. Não teremos campanhas eleitorais de 4 bilhões de dólares, nem um Parlamento com o apoio de 13% dos eleitores. Não teremos elites políticas corruptas separadas do povo. Continuaremos a ser uma verdadeira democracia e não uma plutocracia. Defenderemos o direito à informação verdadeira e objetiva", discursou.

Rodríguez afirmou ainda que os "vínculos familiares e o limitado intercâmbio cultural, acadêmico e científico entre os EUA e Cuba já demonstram como positiva seria a expansão destas ligações para o benefício dos dois povos, sem as restrições e limitações impostas por Washington".

"A proposta de Cuba para avançar no sentido da normalização das relações e ampliar a cooperação bilateral em diversas áreas continua", afirmou, agredecendo o apoio de todos os países que, nesses 20 anos, têm votado a favor do fim do bloqueio.

Fontes : agências e consulado de Cuba no Brasil

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Educadora cubana em evento na Prefeitura de Contagem



Na quarta-feira, dia 05 de outubro, às 19h, na Prefeitura de Contagem, dentro da programação de comemoração dos 25 anos da Associação José Marti-MG, houve o pronunciamento sobre o 50º Aniversário da Campanha Nacional de Alfabetização em Cuba -1961 e o Programada TV Cubana Escriba y Lea - pela profª Drª MariaDolores Ortiz, assessora do Ministério de Educação Superior de Cuba, e também uma das brigadistas que erradicou o analfabetismo da ilha.

Contagem é um município situado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, o terceiro maior em população do estado, com 603.048 habitantes em 2010, atrás apenas de Uberlândia eBelo Horizonte.

Presentes ao eventos os ex-diretores tesoureiro, Maria Conceição Pereira, e de Eventos e Cultura (licenciado), José Rodrigues, além do novo Diretor Geral da entidade, Nelson Dantas, e Maria José da Silva, do Projeto Nossa América

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

5 de Outubro: manifestação na Praça 7 pela liberdade dos 5 heróis cubanos




René González, se tornará nesta sexta-feira, 07 de outubro de 2011, o primeiro dos cinco agentes cubanos detidos na prisão dos EUA em 1998, que conseguiu a sua libertação, mas não pode voltar para Cuba devido a uma ordem judicial que o obriga a passar mais três anos de "liberdade supervisionado ".

Gonzalez,55 ", será liberado sexta-feira, em horário não especificado,da prisão federal em Marianna," norte da Flórida (sudeste dos Estados Unidos),depois de cumprir 13 anos de pena. Os outros permanecem encarcerados.

Cumprindo recomendação da XIX Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, realizada em São Paulo, em junho/2011, todo dia 5 de cada mês a Associação Cultural José Martí promoverá reuniões na Praça 7, quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, em manifestação pela liberdade imediata dos 5 antiterroristas cubanos injustamente presos nos EUA há mais de treze anos.

Nesta quarta-feira, 05 de outubro, esteve presente à manifestação o Dr. José LuisMoreno Del Toro, um cubano brigadista que participou da campanha pela erradicação do analfabetismo em Cuba, no ano de 1961.

Também nesta quarta-feira, às 19h, na Prefeitura de Contagem, dentro da programação de comemoração dos 25 anos da Associação José Marti-MG, houve o pronunciamento sobre o 50º Aniversário da Campanha Nacional de Alfabetização em Cuba -1961 e o Programada TV Cubana Escriba y Lea - pela profª Drª MariaDolores Ortiz, assessora do Ministério de Educação Superior de Cuba, e também uma das brigadistas que erradicou o analfabetismo da ilha.


Hoje, 6 outubro/ 5aFeira/20:00h - na PUC Minas Barreiro, a DrªMaria Dolores Ortiz, Dr. José Luis Moreno Del Toro - e o fotógrafo Renato Gonçalves Travalha irão falar para os estudantes e comunidade.

Amanhã, Dia 7 de Outubro/ 6a feira, as comemorações se encerram com o SHOW- SON DE LA ALFABETIZACIÓN - no Scalla Recepções e Eventos - Barreiro: Teresa Morales e Banda, participação de Beethoven Netto, Rosa Pimentel e Antônia Lúcia S. Pinto. Exposição de Fotos de Cuba : Renato Gonçalves Travalha.

(CONVITES/ RESERVAS fone: 3384 1525/ Maria José)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nos seus 25 anos, ACJM-MG se prepara para ser uma entidade sólida



Foi uma bela cerimônia ! Assim transcorreu a Assembleia Comemorativa dos 25 Anos da Associação Cultural José Martí - MG, com a posse da nova diretoria, realizada em 3 outubro/ 2a Feira / 19:00h – Casa do Jornalista. Av. Álvares Cabral, 400, segundo avaliação do novo Diretor Geral da entidade para os próximos 03 anos, Nelson Dantas.

Prestigiando o evento, as presenças da cidadã honorária de Belo Horizonte e uma das brigadistas que participaram da campanha pela erradicação do analfabetismo em Cuba, no ano de 1961, a profª Drª MariaDolores Ortiz: TV Cubana - Escriba y Lea , assessora do Ministério do Ensino Superior em Cuba e outro brigadista que participou da mesma campanha, Dr. José LuisMoreno Del Toro. Também compondo a mesa a ex-presidente da ACJM-MG e presidente do Projeto Nossa América, Maria José da Silva. A Diretora Administrativa da atual diretoria, Telma Araújo presidiu a mesa de abertura da Assembléia.

Heloísa Greco, filha da 1ª presidente da entidade, D. Helena Greco, recebeu a homenagem em comemoração dos 25 anos de existência da entidade,que foi o lançamento da campanha para o período compreendido entre03/10/2011 e 03/10/2012 como o ANO HELENA GRECO COPA SEM ANALFABETOS !

Segundo Dirlene Marques, que compõe o novo conselho fiscal da entidade,"o clima da posse estava tão bom que todos sairam entusiasmados. E olhando grande. Estou apostando na proposta do Nelson: para o aniversário do Fidel no próximo ano - 1300 pessoas no Palacio das Artes"

O ex-embaixador do Brasil em Cuba, jornalista Tilden Santiago, também prestigiou o evento, que teve o sindicalista José Vieira como o Mestre de Cerimônias.

A Srª Magali Gontijo, mãe e representando a atual Diretora Geral, Míriam Gontijo, levou as palavras de agradecimento pela presença de todos os participantes, especialmente os convidados cubanos. O objetivo do pronunciamento da ex-diretora geral foi resgatar um discurso pronunciado pelo comandante Fidel Castro, então primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e primeiro ministro do governo revolucionário, feito durante uma longa visita ao Chile, quando Salvador Allende ainda era presidente, na manhã de 29 de novembro de 1971, aos representantes da CEPAL- a famigerada Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, criada em 1948 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas com o objetivo de incentivar a cooperação econômica entre os seus membros.

Fidel, frente aos representantes da CEPAL, realiza uma resenha crítica da economia latino americana, e coloca para reflexão:Que integração interessa aos países da América Latina e Caribe?

Da nossa parte, explicava Fidel, o controle do comércio exterior, pedra vital da economia, não se baseia nos interesses particulares, comprando de onde lhes convenha. São os interesses nacionais, que centralizam nossa política de comércio exterior e intercambiando produtos de acordo com estes interesses.

E foi enfático ao afirmar :"Estamos prontos para fazer programas de integração com o Chile, estamos prontos para fazer programas de integração com qualquer país latino americano. Mas, como? Quais são os demais que estão prontos?. Não temos que pedir permissão a ninguém para fazer qualquer programa de integração entre nós, mas ocorre que muitos têm que pedir permissão!"”Não pretendemos dizer que encontramos as fórmulas para todas estas necessidades, mas estamos buscando. Em nosso país o uso dos meios de divulgação para falar dos valores humanos, da necessidade da participação das massas. Do ponto de vista moral, não podemos decidir sobre leis fundamentais sem consultar o povo. Quando uma lei é proposta, é discutida em todos os centros de trabalho, em todas as organizações de massas. Tem que ser uma lei inquestionavelmente justa e inquestionavelmente útil".
E acrescentou : "“Em nosso país se trata de desenvolver a inteligência, de ensinar a pensar, a argumentar. Os atos do nosso povo são frutos do pensamento e da razão. Dedicamos grandes recursos aos meios de comunicação de massas não para estimular o consumo, mas para divulgar campanhas de saúde, educação, contra acidentes de trânsito, não se faz apologia ao crime, nem se estimula o crime. Nossa preocupação é com a psicologia do povo, das crianças, de todo.Aumentam quantativamente os conhecimentos e as possibilidades de desenvolver a inteligência, os meios de ensino, a pedagogia. Procuramos orientar os alunos mais destacados para o emprego pleno de suas capacidades.”

O cmdte terminou seu discurso colocando "“Temos uma sociedade sólida que já não depende de homens, mas depende das massas. Nenhum de nós é indispensável, porque já não somos só homens, somos um povo que avança. Já não são as idéias de uns poucos, mas as idéias de milhões de pessoas”.

Para fechar o seu discurso de despedida, Míriam Gontijo declarou "Faço minhas as últimas palavras do comandante. A Associação Cultural José Marti de MG, nos seus 25 anos, se prepara para ser uma entidade sólida e, mesmo sem desmerecer a memória daqueles que a construíram e até hoje lutam com as novas gerações, seja o resultado não das idéias de uns poucos, mas de todos".

A nova diretoria executiva para a gestão 2012-2014 é composta :

Nelson Dantas- Diretor geral
Betinho Duarte- Diretor tesoureiro
Ligia Dumont- Diretora administrativa
Magela Medeiros-Diretor de eventos e cultura
Miriam Gontijo- Diretora de comunicação

Suplentes de diretoria :
Paulo Cesar Rodrigues, Maria da Conceição Pereira e Guilherme Diniz
Conselho Fiscal : José Rodrigues, Dirlene Marques e Wilson Lino da Silva

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ANO HELENA GRECO COPA SEM ANALFABETOS


A Associação Cultural José Martí de Minas Gerais, que em 03/10/2011completa 25 anos de atividade pela integração solidária da América Latina e contra o criminoso bloqueio norteamericano a Cuba, entende ser a melhor maneira de homenagear sua primeira presidenta,Dona Helena Greco, promover ações ousadas orientadas para as causas de toda a sua longa e fecunda vida.

Para nós, o período compreendido entre 03/10/2011 e 03/10/2012 será o ANO HELENA GRECO COPA SEM ANALFABETOS !
A ACJM-MG quer, juntamente com organizações representativas dos trabalhadores da educação e também homenageando Paulo Freire, construir uma proposta de âmbito nacional, COPA SEM ANALFABETOS,colocando para a sociedade brasileira o desafio e a urgência de até 2014, erradicar o analfabetismo em nossa nação. Esta seria a principal vitória brasileira no ano em que somos o país anfitrião da Copa do mundo de Futebol.

TODO DIA 5 É DIA DE LUTA PELA LIBERDADE DOS 5 HEROIS CUBANOS

Cumprindo recomendação da XIX Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, realizada em São Paulo, em junho/2011, todo dia 5 de cada mês reuniremos na Praça 7, quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, em manifestação pela liberdade imediata dos 5 antiterroristas cubanos injustamente presos nos EUA há mais de treze anos.

DIA MINEIRO CONTRA O BLOQUEIO A CUBA-13 de AGOSTO

Em 13 de agosto, data de aniversário de Fidel Castro, promoveremos uma assembleia popular contra o bloqueio norte americano a Cuba reunindo cidadãos representativos dos movimentos sociais mineiros em local público.

Estas são as três primeiras propostas para o Ano Helena Greco. Com o apoio e a colaboração dos movimentos sociais mineiros esperamos realizar várias ações em defesa da liberdade, direitos humanos e da solidariedade entre os povos e nações.

Os ideais de D. Helena Greco, também fundados no pensamento de José Martí, nos guiam, inspiram e alimentam.

VIVA DONA HELENA GRECO, VIVA A REBELDIA E LUTA DOS POVOS!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

25 anos de apoio e solidariedade a Cuba



Em 03 de outubro de 1986, quando o Brasil reatou relações diplomáticas com a Cuba socialista, em Minas Gerais, um grupo de pessoas solidárias à revolução cubana, que tinha à frente D. Helena Greco como presidente, fundou a Associação Cultural José Marti de Minas Gerais -ACJM-MG, entidade que faz parte do movimento nacional de solidariedade ao país que enfrenta o imperialismo e desde o ano de 1961 erradicou o analfabetismo da sua história.


(logomarca dos 25 anos da ACJM-MG, um presente do artista Rômulo Garcias)

Para comemorar os seus 25 anos de existência e os 50 anos da erradicação do analfabetismo em Cuba, a ACJM-MG e o projeto Nossa América convidam os nossos apoiadores, amigos, associados a participarem da Semana Comemorativa de – 3a 7 outubro com uma programação rica em todos os sentidos.

Prestigiando o evento, as presenças da cidadã honorária de Belo Horizonte e uma das brigadistas que participaram da campanha pela erradicação do analfabetismo,em 1961 a profª Drª MariaDolores Ortiz: TV Cubana - Escriba y Lea , assessora do Ministério do Ensino Superior em Cuba e outro brigadista que participou da mesma campanha,
Dr. José LuisMoreno Del Toro.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO :

Assembleia Comemorativa aos 25 Anos da Associação Cultural José Martí - MG, com a posse da nova diretoria

Dia 3 outubro/ 2a Feira / 19:00h – Casa do Jornalista. Av. Álvares Cabral, 400.

DIÁLOGOS José Martí e Paulo Freire e Lançamento das Cátedras José Martí e Paulo Freire

Dia 4 de outubro /3a Feira /19:00h - Auditório Luiz Pompeu de Campos - FAE / UFMG

com a participação da Profª Drª Maria Dolores Ortiz - Universidade de Havana e ProfªDrª Francisca Isabel Pereira Maciel – CEALE /FAE/ UFMG, Coordenador: Prof. Dr. Antônio Júlio de Menezes Neto. Coordenadoras: ProfªDrª Conceição Clarete Xavier Travalha e Profª e ex-presidente da ACJM-MG, Maria José da Silva.

Conferência sobre o 50o Aniversário da Campanha Nacional de Alfabetização em Cuba - UFMG

Dia 5 de outubro / 4a Feira /09:00h - Auditório Luiz Pompeu de Campos - FAE UFMG:

Ministrada pelo Profº Drº. José Luis Moreno Del Toro, Brigadista de 1961, narrador, poeta, médico, profesor de cirurgia geral, no Hospital Universitário Calixto Garcia, Havana -CUBA

Pronunciamento sobre o 50º Aniversário da Campanha Nacional de Alfabetização em Cuba -1961 e o Programada TV Cubana Escriba y Lea - Contagem

Dia 5 de outubro / 4a Feira /19:00h - Prefeitura de Contagem: Drª Maria Dolores Ortiz e Dr. José Luis Moreno Del Toro

Pronunciamentos sobre o 50º Aniversário da Campanha Nacional de Alfabetização em Cuba -1961 ,o Programa da Televisão Cubana Escriba y Lea e Exposição de Fotos de Cuba - PUC Barreiro

Dia 6 outubro/ 5aFeira/20:00h -PUC Minas Barreiro: com DrªMaria Dolores Ortiz, Dr. José Luis Moreno Del Toro - e o fotógrafo Renato Gonçalves Travalha;

SHOW- SON DE LA ALFABETIZACIÓN

Dia 7 de Outubro/ 6a feira – Scalla Recepções e Eventos - Barreiro: Teresa Morales e Banda, participação de Beethoven Netto, Rosa Pimentel e Antônia Lúcia S. Pinto. Exposição de Fotos de Cuba : Renato Gonçalves Travalha.

(CONVITES/ RESERVAS fone: 3384 1525/ Maria José)

"Ser culto é ser livre", José Marti

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Paulo Freire, o educador da liberdade


OS 90 ANOS DO NASCIMENTO DE PAULO FREIRE, dia 19/09/2011, segunda-feira, no Centro de Referência do Professor- Rua Tupinambás 179 - 14ºandar- Centro de Belo Horizonte.

Pernambucano, brasileiro e universal ! seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial.

Numa promoção do Sindicato dos Professores de Minas Gerais, Projeto Nossa América e da Associação Cultural José Marti de Minas Gerais e lançamento da Campanha "COPA SEM ANALFABETOS"

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba - 2012



Esta Brigada é dedicada a 40º aniversário da fundação do CIJAM - Acampamento Julio Antonio Mella

Data: 23-01- 2012 a 05-02-2012
Participação: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.

Objetivos:
Possibilitar a maior compreensão da realidade cubana e realização de jornadas de trabalho voluntário.

Programa:
Visitas a lugares de interesses históricos, econômicos, cultural e social na capital e na Província; conferências sobre atualidade nacional e encontros com organizações da sociedade cubana.

Províncias a visitar: Havana, Artemisa, Município Especial - Ilha da Juventude.
São 14 noites sendo 10 noites no CIJAM localizado em Caimito a 45 km de Havana e quatro noites na Ilha da Juventude.

Preço: 390 CUC = 300 euros aproximadamente a serem pagos em Cuba.
Incluem: alojamento (habitações compartidas com seis pessoas no CIJAM) alimentação completa, transfer in-out, transporte para todas as atividades.
Taxa de embarque na volta - 25CUC aproximadamente 20 euros
Passagem: Copa Airlines - BH-Panamá-Havana, comprando pela ACJM-MG tem 10% de desconto, sendo 5% para a pessoa e 5% para ACJM-MG.

A Copa Airlines divide no cartão de crédito em cinco vezes sem juros.
Cubana Aviacion via Caracas, saído de São Paulo.

Documentos

Passaporte válido, cartão internacional de vacina de Febre Amarela, seguro viagem.
Vagas
Minas têm 13 vagas, as inscrições estão abertas.

Inscrições
Com Telma Araújo telma.araujo25@gmail.com coordenadora da Brigada em Minas
Fone (31) 3261-5148 (31) 8828-9288 (Oi)

Prazo
Prazo final da entrega da documentação à coordenação nacional (passagem comprada, passaporte, dados pessoais) 30 de outubro de 2011.
Visto
Na hora do embarque, pela Copa Airlines, paga-se o visto, custa 25 dólares, pagos em reais .

O Brigadista deve comprometer a cumprir toda a programação e observar as normas de conduta, disciplina e convivência social.

Contribuição: Telma Araújo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Minas Pela Liberdade dos Cinco Heróis cubanos


Belo Horizonte e MG se incorporam à luta pela liberdade dos cinco heróis cubanos, hoje, dia 12/09/2011. Foram distribuídos milhares de boletins, durante 7 horas, de 12:30H até as 19:30H. Em plena Praça 7. Às 19h30m, os professores em greve que passaram todo o dia acorrentados ao Pirulito, foram em grupo apoiar a causa dos cinco. Breve divulgaremos as fotos.
Vários movimentos sociais aderiram à nossa proposta de todo dia 05 de cada mês, nos reunirmos na praça 7 pela libertação dos cinco.
Ajudaram nos trabalhos os internacionalistas João Rabelo, Guilherme, Wilson, Zé Vieira, entre outros.
Agora é concentrar nossos esforços na reunião dos 90 anos do Paulo Freire e na Semana de Outubro.

domingo, 11 de setembro de 2011

Cuba avisou aos EUA que havia grupos terroristas se organizando na Flórida


Convidado da 15ª Bienal do Livro do Rio, o escritor Fernando Morais participou de debate no evento neste sábado (10), penúltimo dia do evento.

Autor de sucessos de venda como "Olga" e de "Chatô", ele lança seu novo livro, "Os últimos soldados da Guerra Fria", sobre agentes secretos infiltrados por Cuba em organizações de extrema direita nos EUA.

Em entrevista ao G1, Morais deu detalhes sobre seu mais novo trabalho, resultado de dois anos de pesquisas em Cuba e nos EUA, em que teve acesso a documentos e depoimentos inéditos. "O livro rompe um silêncio", diz o autor.
"Quando eu fazia minha investigação, eles olhavam para mim e pensavam: o que esse brasileiro metido a besta está metendo o nariz aqui? Mas conquistei a ajuda de muita gente porque tinha uma coisa a favor: eu não tinha um lado, podia ter uma visão mais neutra", diz o escritor, que se intitula um "eterno repórter" e tem 51 anos de jornalismo.

Mensagens entre Castro e Clinton

Em um dos trechos mais controversos de "Os últimos soldados da Guerra Fria", Fernando Morais revela que o escritor colombiano Gabriel García Márquez, ganhador do Nobel de Literatura, serviu como uma espécie de mensageiro entre o presidente cubano Fidel Castro e o americano Bill Clinton.

"Cuba avisou aos EUA que havia grupos terroristas se organizando na Flórida, que eles eram uma ameaça e que as autoridades dali fechavam os olhos para isso", conta o autor, que teve acesso à correspondência de García Marquez de 1998. "Fidel Castro profetizou o 11 de setembro", afirma Morais.

Para ter acesso a documentos, informações e entrevistas inéditas, o autor diz que teve que fazer 20 viagens aos dois países envolvidos na investigação, incluindo visitas aos presídios onde os agentes que dão título ao livro estão atualmente presos e às casas de suas famílias. "Quando bati o olho nessa história, percebi que era um presente para qualquer repórter", diz Morais. "Tive que organizar muita informação, mas o mais importante foi humanizar essa história. O leitor gosta de gente, não gosta de coisa", completa o escritor.

fonte: G1

terça-feira, 6 de setembro de 2011

" Os últimos soldados da guerra fria" é um candidato a campeão de vendas que todo brasileiro deve ler



O Grande Teatro do Palácio das Artes recebeu cerca de 2mil pessoas nesta noite histórica


Sempre um Papo fez 25 anos. Casa cheia, o Palácio das Artes recebeu quase 2.000 pessoas para saudar a longevidade do evento que a um quarto de século promove o que há de melhor na cena literária mundial.

Frei Betto foi o primeiro a falar, e o escritor-dominicano velho amigo de Cuba autor do best-seller “Fidel e a Religião” falou sobre a desconfiança com a história ao lançar um livro que trata de uma família no Brasil há cinco séculos e que chegou em Minas vindo, como as primeiras bandeiras, pela Bahia.

Palavra passada ao Leonardo Boff e a conversa enveredou pela antesala do fim do mundo, como as nossas ações estão esgotando as energias do planeta pela exacerbação do individualismo que tem levado a um consumismo irracional – vale lembrar que Cuba é destaque mundial apontado pelo WWF como o único país que consegue dar desenvolvimento humano sem comprometer as reservas naturais.

Ruy Castro e Heloísa Seixas estavam lançando Terramarear uma ode de amor às cidades encantadoras do mundo como Rio de Janeiro, Paris, Moscou, Havana, Búzios entre outras. Claro que tinha que citar a capital cubana, um lugar que todo brasileiro tem obrigação de visitar.

O mais aguardado da noite, Fernando Morais, estava lançando o livro que deve roubar a cena na mais importante feira do livro nacional, a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, e que trata justamente dos 5 heróis cubanos. Os últimos soldados da guerra fria é um candidato a campeão de vendas que todo brasileiro deve ler.

Luis Fernando Veríssimo, o responsável pela tentativa de construir uma esquerda séria no Brasil e Zuenir Ventura, responsável por pautar a geração de 68 e o Xico Mendes, são tradicionais amigos de Cuba e ajudam a furar o Bloqueio Midiático.

Até o apresentador, Zeca Camargo, que parecia destoar na mesa, conseguiu pautar bem ao construir a história como sobrinho do poeta Cacaso e que mudou de Uberaba para o Rio de Janeiro na construção de uma história literária e política engajada.

A Associação Cultural José Martí de Minas Gerais esteve muito bem representada por Conceição Moraes, ex-presidente; o Zé Vieira, ex-presidente; a Maria Júlia, ex-vice-presidente; Nelson Dantas, conselheiro fiscal e os amigos Fernando, Wilson e Guilherme. Presente!
(Edição : Míriam Gontijo; Texto : Nelson Dantas)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Você sabe quem são "Os últimos soldados da Guerra Fria"?


Mais novo livro de FERNANDO MORAIS HOJE,05 DE SETEMBRO, ÀS 19H 30m, NO PALÁCIO DAS ARTES,PELO PROJETO SEMPRE UM PAPO


Cinco cubanos, em território americano,têm como tarefa acompanhar os tentáculos de uma rede terrorista com sede na Flórida e ramificações na América Central, que conta com o apoio tácito nos Estados Unidos de membros do Poder Legislativo e complacência do Executivo e do Judiciário.

Eles foram presos há 12 anos injustamente condenados nos EUA, por crimes que não cometeram, e que jamais foram sequer provados. O julgamento foi marcado por inúmeras violações legais, e os Cinco sofreram penas, no total, de 4 prisões perpétuas mais 77 anos. Atualmente, estão quase esgotados, na prática, os recursos legais para apelar contra a decisão. O processo contra os Cinco é absolutamente político e somente se ganhará à força da denúncia e da solidariedade internacional.

Foi nesta história que Fernando Morais se inspirou para escrever "Os últimos heróis da Guerra Fria".Organizações criminosas internacionais, aventuras mirabolantes, disfarces perfeitos, emissários secretos e conquistas amorosas. O livro traz todos os elementos de suspense de um romance de espionagem.

Mas não contém um só pingo de ficção. Contando a saga da Rede Vespa, um seleto grupo de agentes secretos que se infiltrou em organizações anticastristas em Miami, o autor nos transporta ao incrível mundo desses James Bonds tropicais, que ao contrário do agente secreto inglês têm ainda de enfrentar uma profunda penúria de recursos, técnicos e financeiros, enquanto desempenham seu trabalho perigoso e solitário.

Ao escrever uma história cheia de peripécias dignas dos melhores romances de espionagem, Fernando Morais mostra mais uma vez como se faz jornalismo de primeira qualidade, com rigor investigativo, imparcialidade narrativa e sofisticados recursos literários.

Fernando Morais

Nasceu em Mariana (MG), em 1946. Jornalista trabalhou no “Jornal da Tarde”, na revista “Veja” e em várias outras publicações da imprensa brasileira. Recebeu uma vez o prêmio “Esso” e três vezes o prêmio “Abril” de jornalismo. Foi deputado e secretário da Cultura e da Educação do Estado de São Paulo. Seus livros publicados pela Companhia das Letras são, “Olga” e Chatô, o rei do Brasil”.


O Sempre Um Papo realiza a festa de comemoração de seus 25 anos. Para celebrar, seu idealizador, Afonso Borges, realiza no dia 05 de setembro, segunda-feira, às 19h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes, um encontro especial, com entrada gratuita. No palco, o jornalista Zeca Camargo é o convidado para mediar um debate com importantes escritores, que durante esses 25 anos participaram por diversas vezes do projeto. Fernando Morais lança “Os Últimos Soldados da Guerra Fria” (Companhia das Letras); Frei Betto apresenta seu novo romance, “Minas do Ouro” (Rocco); Ruy Castro e Heloisa Seixas lançando “Terramarear – Peripécias de um Turista Cultural” (Companhia das Letras); Leonardo Boff, lançando “Cuidar da Terra, Proteger a Vida” (Record); Zuenir Ventura fala sobre o tema “80 anos de Vida –Jornalismo e Literatura”, além de autografar seus livros, assim como Luis Fernando Veríssimo e Zeca Camargo.

Na data, o projeto lança a quinta série de DVDs, “Sempre Um Papo – Cultura para a Educação”. O material será entregue a 600 escolas da rede pública, por meio da Secretaria de Estado da Educação.
Fonte: A Projeto Sempre um Papo

25 anos da Solidariedade a Cuba

Associação Cultural José Martí – MG, 25 anos de solidariedade

Nesses 25 anos, o projeto “Sempre um Papo” e a Associação Cultural José Martí – MG realizaram,cada um à sua maneira, diversas parcerias promovendo o melhor da cultura mundial em BH, quebrando o estigma de que bens culturais de qualidade são de difícil acesso.

Especificamente na relação com Cuba, o olhar de intelectuais e artistas ajudam a quebrar o bloqueio existente em boa parte da imprensa brasileira sobre Cuba e o lançamento hoje do novo livro do Fernando Morais, Os últimos soldados da guerra fria, se torna referência ao lançar luz sobre um tema central hoje que é o de se entender as ações imperialistas e a construção desse bárbaro bloqueio.

No dia 12 de setembro haverá uma manifestação mundial visando dar visibilidade à questão dos cinco heróis cubanos tratados no livro do Fernando Morais e a José Martí – MG estará promovendo um ato público na Praça 7, às 10 hs.

Participe! Se informe em http://associaojosemartimg.blogspot.com/
“Ser culto para ser livre” - José Martí

sábado, 3 de setembro de 2011

EDITAL DE CONVOCAÇÃO



A Associação Cultural José Martí - MG, de acordo com suas normas
estatutárias, convoca todos os seus associados para a Assembléia Geral
Ordinária, que elegerá sua nova diretoria, a realizar-se no dia 03 de
outubro de 2011, às 19:00h, em primeira chamada e as 19:30h em segunda
chamada, na sede do Sindicato dos jornalistas Profissionais de Minas Gerais,
à Av. Álvares Cabral, nº 400 - centro.


Belo Horizonte, 03 de setembro de 2011


Míriam Gontijo de Moraes
Associação Cultural José Martí-MG
Diretora Geral

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fernando Morais lança HOJE em BH “Os Últimos Soldados da Guerra Fria”



A obra narra a aventura dos espiões cubanos em território americano e mostra os tentáculos de uma rede terrorista com sede na Flórida e ramificações na América Central, e que, segundo o autor, conta com o apoio tácito nos Estados Unidos de membros do Poder Legislativo e com certa complacência do Executivo e do Judiciário.

No próximo 05 de setembro, no Palácio das Artes,às 19h30, dentro das comemorações dos 25 anos do projeto Sempre um Papo

Ignorado pela mídia hegemônica, o caso dos 5 cubanos presos nos EUA,revela principalmente que o terrorismo abrigado nos EUA também não é denunciado.
Organizações criminosas internacionais, aventuras mirabolantes, disfarces perfeitos, emissários secretos e conquistas amorosas. O livro traz todos os elementos de suspense de um romance de espionagem. Mas não contém um só pingo de ficção. Contando a saga da Rede Vespa, um seleto grupo de agentes secretos que se infiltrou em organizações anticastristas em Miami, o autor nos transporta ao incrível mundo desses James Bonds tropicais, que ao contrário do agente secreto inglês têm ainda de enfrentar uma profunda penúria de recursos, técnicos e financeiros, enquanto desempenham seu trabalho perigoso e solitário. Ao escrever uma história cheia de peripécias dignas dos melhores romances de espionagem, Fernando Morais mostra mais uma vez como se faz jornalismo de primeira qualidade, com rigor investigativo, imparcialidade narrativa e sofisticados recursos literários.

Fernando Morais

Nasceu em Mariana (MG), em 1946. Jornalista trabalhou no “Jornal da Tarde”, na revista “Veja” e em várias outras publicações da imprensa brasileira. Recebeu uma vez o prêmio “Esso” e três vezes o prêmio “Abril” de jornalismo. Foi deputado e secretário da Cultura e da Educação do Estado de São Paulo. Seus livros publicados pela Companhia das Letras são, “Olga” e Chatô, o rei do Brasil”.


O Sempre Um Papo realiza a festa de comemoração de seus 25 anos. Para celebrar, seu idealizador, Afonso Borges, realiza no dia 05 de setembro, segunda-feira, às 19h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes, um encontro especial, com entrada gratuita. No palco, o jornalista Zeca Camargo é o convidado para mediar um debate com importantes escritores, que durante esses 25 anos participaram por diversas vezes do projeto. Fernando Morais lança “Os Últimos Soldados da Guerra Fria” (Companhia das Letras); Frei Betto apresenta seu novo romance, “Minas do Ouro” (Rocco); Ruy Castro e Heloisa Seixas lançando “Terramarear – Peripécias de um Turista Cultural” (Companhia das Letras); Leonardo Boff, lançando “Cuidar da Terra, Proteger a Vida” (Record); Zuenir Ventura fala sobre o tema “80 anos de Vida –Jornalismo e Literatura”, além de autografar seus livros, assim como Luis Fernando Veríssimo e Zeca Camargo.

Na data, o projeto lança a quinta série de DVDs, “Sempre Um Papo – Cultura para a Educação”. O material será entregue a 600 escolas da rede pública, por meio da Secretaria de Estado da Educação.

Fonte: Projeto Sempre um Papo


25 anos de Sempre um Papo
25 anos da Solidariedade a Cuba

Associação Cultural José Martí – MG, 25 anos de solidariedade

Nesses 25 anos, o projeto “Sempre um Papo” e a Associação Cultural José Martí – MG realizaram,cada um à sua maneira, diversas parcerias promovendo o melhor da cultura mundial em BH, quebrando o estigma de que bens culturais de qualidade são de difícil acesso.

Especificamente na relação com Cuba, o olhar de intelectuais e artistas ajudam a quebrar o bloqueio existente em boa parte da imprensa brasileira sobre Cuba e o lançamento hoje do novo livro do Fernando Morais, Os últimos soldados da guerra fria, se torna referência ao lançar luz sobre um tema central hoje que é o de se entender as ações imperialistas e a construção desse bárbaro bloqueio.

No dia 12 de setembro haverá uma manifestação mundial visando dar visibilidade à questão dos cinco heróis cubanos tratados no livro do Fernando Morais e a José Martí – MG estará promovendo um ato público na Praça 7, às 10 hs.

Participe! Se informe em http://associaojosemartimg.blogspot.com/
“Ser culto para ser livre” - José Martí


Vicente Gonçalves é Cidadão Honorário de Belo Horizonte e da cidade irmã Havana


O advogado e líder operário, Vicente Gonçalves, recebeu dia 12 de agosto de 2011, o título de Cidadão Honorário de BH, em reconhecimento da sua longa trajetória no interesse da coletividade. A Associação Cultural José Marti de MG, representada pela sua Diretora Geral, foi uma das entidades convidadas para a Homenagem, e em seu discurso, Míriam Gontijo, lembrou a todos que ao receber o título de cidadão honorário de Belo Horizonte, o amigo Vicentão poderia se considerar também um cidadão honorário de Havana, cidade-irmã de Belo Horizonte, desde 1993.
Sob aplausos da platéia, a diretora geral,lembrou os 25 anos de existência da associação, cuja primeira presidenta foi a vereadora D.Helena Greco, falecida recentemente. Lembrou ainda, que em 2007, a camâra dos vereadores de Belo Horizonte homenageou a profª e revolucionária cubana, Maria Dolores Ortiz, com o título de cidadã de Belo Horizonte, por entender que ela, ao participar da campanha, em 1961, que erradicou o analfabetismo da ilha, prestou um grande serviço à humanidade.

A sessão de homenagem ao líder Vicentão pode ser acompanhada pela TV Câmara em

http://tvcamarabh.overseebrasil.com.br/an/streaming.php?id=1696&m=166

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SÁBADO 13: Aniversário de 85 anos do companheiro Fidel


50 ANOS DE ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO EM CUBA E 85 ANOS DE FIDEL CASTRO
Piquinique Cultural de 10h às 14h na Praça 7- Centro de BH-
Venha comemorar conosco


A Associação Cultural José Marti de MG, entidade sem fins lucrativos e de apoio e solidariedade a Cuba socialista, desde 1986,completa este ano 25 anos de fundação,cuja primeira presidenta foi a combativa D. Helena Greco.

O ano de 2011 é um marco para nós : Comemoram-se também 50 anos de erradicação do analfabetismo em Cuba. A frente da revolução está a figura lendária de Fidel Castro.

As comemorações do aniversário do líder da revolução já foram anunciadas. Em Cuba, um concerto com a participação de diversos músicos latino-americanos deve ser realizado em Havana. A celebração deverá culminar com outra apresentação musical, da Serenata pela Fidelidade, no Teatro Karl Marx, na noite da sexta-feira. O centro cultural Expocuba anunciou três dias de comemorações, que devem durar até o domingo.


A Fundação Guayasamín, com sede em Quito, capital do Equador, e criada pelo artista equatoriano e amigo pessoal de Fidel Osvaldo Guayasamín, já falecido, comandará a celebração "Serenata da Fidelidade", com compositores latino-americanos na noite de 12 de agosto, véspera do aniversário do ex-presidente cubano.

Em Belo Horizonte, cidade irmã de Havana desde 1993, o líder socialista será lembrado com uma panfletagem no centro da cidade e a exposição de artigos da cultura cubana revolucionária, de Jose Marti aos dias de hoje.

Cuba é hoje modelo nas áreas de saúde, educação, direitos humanos. Sua boa colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mundialmente reconhecido. A erradicação do analfabetismo naquele país em 1961 foi a pedra fundamental para o desenvolvimento social e humano, que apesar do bloqueio, caminha agora para a superação dos seus problemas econômicos.



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Comitê realiza campanha de coleta de assinaturas pela liberdade dos “Cinco Cubanos”


Vamos coletar 1 milhão de assinaturas em solidariedade até o dia 12 setembro



3/8/2011 13:42, Por Adital

Uma campanha de coleta de assinaturas pretende denunciar e exigir justiça e libertação para Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e René González, também conhecidos como os “Cinco Cubanos”. A ação, convocada pelo Comitê Internacional pela Libertação dos Cinco Cubanos, pretende coletar 1 milhão de assinaturas em solidariedade aos antiterroristas até o dia 12 setembro.

A “Campanha Internacional 1 Milhão de Assinaturas pela Libertação dos Cinco” começou no dia 11 de julho e vai até o dia 12 de setembro, data em que os cinco antiterroristas completarão 13 anos detidos nas prisões estadunidenses. Para participar do abaixo-assinado, os interessados devem enviar nome, profissão, movimento ou entidade que faz parte, e país para informacion@libertadparalopscinco.ogr.es

Quem preferir pode confirmar a adesão através do sítio: http://www.libertadparaloscinco.org.es/

O Comitê internacional pede aos apoiadores da causa que divulguem a Campanha para outras entidades e movimentos nacionais e internacionais. Além da coleta de assinaturas, o Comitê realiza, no dia 5 de cada mês, uma ação pela liberdade dos cubanos.

A atividade consiste na denúncia e divulgação do caso para veículos de comunicação e parlamentares de todo o mundo. Além disso, incentiva pessoas que apóiam a causa a enviar cartas e petições pela libertação dos cinco cubanos a autoridades e departamentos de justiça estadunidenses, organizações internacionais de direitos humanos, e embaixadas dos Estados Unidos em cada país.

No próximo dia 13, integrantes do “Movimento Laboral Internacional pelos Direitos Humanos dos Cinco Cubanos” programam realizar uma atividade em Los Angeles. A data coincide com o aniversário de René González, um dos cinco cubanos preso na Flórida. Na ocasião, os participantes terão a oportunidade de assistir a um vídeo sobre os Cinco Cubanos, além de debater sobre o assunto com sindicalistas e representantes do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco.

Conhecidos como os “Cincos Cubanos”, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e René González estão, desde 1998, presos nos Estados Unidos sob acusação de espionagem em favor de Cuba sobre ações terroristas planejadas por grupos anticubanos em Miami (EUA). Em 2001, foram julgados e condenados a penas que vão de 15 anos até prisão perpétua.

Assembleia Nacional de Cuba

O pedido pela libertação dos antiterroristas também parte das autoridades cubanas. Na segunda-feira passada (1°), a Assembleia Nacional do Poder Popular divulgou, desde La Habana (Cuba), um comunicado em que pede a libertação dos Cinco.

A Assembleia destacou que o processo de habeas corpus de Gerardo Hernández se finalizará nas próximas semanas. Entretanto, assim como situações anteriores, o cubano não tem seus direitos respeitados. De acordo com a Assembleia, Hernández enfrenta dificuldades para se comunicar com seus advogados e funcionários do consulado cubano, e restrições no acesso a correspondências.

“A Assembleia Nacional do Poder Popular exige às autoridades norte-americanas que ponham fim imediatamente ao tratamento injusto e ilegal contra Gerardo Hernández Nordelo e chama a mais ampla solidariedade dos parlamentares e das pessoas honestas até conseguir a liberdade de nossos Cinco companheiros e seu retorno imediato e sem condições à Pátria”, finalizou.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Homenagem à D. Helena Greco


Será nesta terça-feira,02 de agosto, às 20 horas, na Igreja São José, centro de BH.

HELENA GRECO- UMA HOMENAGEM SINCERA/ Maria José



Helena Greco
(Abaeté, 15 de junho de 1916 - Belo Horizonte, 27 de julho de 2011)

D.Helena Greco, hoje mais do que nunca, sentimos a sua presença, pois a nossa saudade a traz de volta e não morre quem nos outros vive! Sua luta por liberdade e anistia dos presos políticos, nos anos de chumbo da ditadura militar de 1964,faz parte da história de muitos sobreviventes da repressão e dos militantes que se uniram pela causa da liberdade, dos direitos humanos e cidadania.

Representante do Movimento Tortura Nunca Mais de Minas Gerais, D.Helena foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores, exercendo dois mandatos pela legenda, na Câmara Municipal de Belo Horizonte (1983-1988 e 1989-1992), sendo uma referência para a inclusão da mulher nos quadrospolíticos do país.

Ela costumava dizer que a cidadania depende diretamente da nossa capacidade de indignação. Sua frase predileta era: “Indignação só se concretiza a partir do exercício permanente da perplexidade”. Defendeu a construção do socialismo como forma de combater a barbárie vivida em nossa sociedade capitalista, onde a violênciasobrepõe os direitos e as necessidades humanas.
D. Helena foi idealizadora e fundadora de várias outras entidades, como a Coordenadoria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de Belo Horizonte, o Conselho Municipal da Mulher, o Fórum Permanente de Luta pelos Direitos Humanos de Belo Horizonte, o Grupo Contra o Trabalho Infantil.


D . Helena e a1a Diretoria daA.C. José Martí – MG - Outubro de1986

Coube também a D. Helena a fundação e o cargo de 1a Presidente da Associação Cultural José Martí- MG, com os objetivos de estreitaros laços de amizade e solidariedade com o povo cubano, estabelecer o reatamento das relações diplomáticas entre Brasil e Cuba , rompidas pela ditadura militarde 1964, e promover o intercâmbio cultural, defendendo os interesses comuns dos dois países.

Em 1987, D. Helena voou até Havana para assinar o Convênio de Intercâmbio com o Instituto Cubano de Amizade com os Povos, oficializando assim a amizade e a solidariedades de Minas Gerais com Cuba. Apesar de todas as dificuldades de um trabalho voluntário, militantes comprometidos com a integração latino-americana e a luta de Cuba, frente ao bloqueio norte americano de mais de 50 anos, resistiram bravamente e hoje rendem a mais sincera homenagemà D. Helena Greco, quando a entidade comemora 25 Anos , resgatando as suas palavras no ICAP, naquele momento histórico:

“Companheiro GuillenZelaya,
Companheiro LuisMorejón,
Companheira Sara Smith,
Sr. Embaixador, Deputados , Companheiros e Companheiras:
É com grande alegria e emoçãoque, representando a Associação Cultural José Martí de Minas Gerais, estamos aqui presentes para firmar o convênio de intercâmbio e colaboração com o Instituto Cubano de Amizade com os Povos.
Este ato significa para nós uma consolidação e um avanço de esforços de estreitamento dos laços de amizade entre o povo brasileiro e o povo cubano, povos irmãos que têm tanta coisa em comum, desde as raízes culturais até o itinerário histórico: nós, brasileiros e cubanos, sofremos a exploração colonial das potências europeias, o horror da escravidão, a opressão do imperialismo.
Os companheiros cubanos já romperam os grilhões do capitalismo e estão construindo valorosamente uma sociedade mais justa, igualitária e fraterna, num processo maravilhoso quese constitui exemplo para todos os povos.
O povo brasileiro ainda está buscando o seu caminho, prosseguindo naluta pela soberania e bem - estar da população; o exemplo dos irmãos cubanos é sempre uma referência para nós.
Foram mais de vinte anos de separação forçada entre estes dois povos irmãos. Na tentativa de compensar e recuperar todo este tempo, foram organizadas as Associações Culturais José Martí e Brasil - Cuba em todo o Brasil.
A nossa Associação Cultural José Martí- MG completa agora um ano. Consideramos, portanto, a assinatura deste convênio como uma comemoração do nosso 1o Aniversário e também como um reconhecimento de trabalho de todas as associações brasileiras amigas de Cuba.
Finalmente, gostaríamos de agradecer o carinho e a atenção com que os companheiros do ICAP nos acolheram: pela simpatia, gentileza e espírito fraternal de todos; e pelo contato direto que nos proporcionaramcom esta sociedade que tem sido a tanto tempo paranós referência de dignidade e combatividade.
Esperamos receber os companheiros do Brasil da mesma forma.
Muito obrigada a todos !
Temos certeza que, daqui para frente, a amizade, o companheirismo e a solidariedade entre brasileiros e cubanos crescerão e fortalecerão cada vez mais.”


Helena Greco - Instituto Cubano de Amizade comos Povos – 30 de outubro de 1987


Fonte: Projeto Nossa América- Profª Mª José

quarta-feira, 27 de julho de 2011

D. Helena Greco presente!


D. Helena Greco, com 95 anos, faleceu hoje,27 de julho. Foi a primeira presidenta e fundadadora da Associação Cultural José Marti de Minas Gerais, que completa em 2011, 25 anos de luta e apoio a Cuba.
Seu velorio vai ser à noite no Cemiterio da Colina e o sepultamento será amanha, dia 28 às 11 horas também no Cemiterio da Colina.




Um pouco da combatividade de D. Helena.
Nos anos 70, um grupo de 7 jovens mulheres buscavam organizar em BH o Movimento Feminino Pela Anistia. E, fomos à manifestaçao em protesto contra a prisão dos Estudantes na Faculdade de Medicina da UFMG. No meio desta manifestação sobe no palanque uma senhora (na epoca a achavamos bem velhinha, como imagino que os jovens nos devem ver hoje) que falou da responsabilidade de sua geraçao com aquela repressao. Corremos atrás dela e a convidamos para participar conosco do movimento que estávamos organizando. E, a partir deste instante passou a ser o coraçao e a cara do movimento. Enfrentava a repressao com a indignaçao que havia mostrado no seu discurso.
Sua trajetoria depois, todos conhecem.
Assim, desde 1977 atua na luta pelos direitos humanos, combatendo incansavelmente todas as formas de opressão, do racismo a qualquer tipo de discriminação. O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania retrata bem sua luta, quando coloca como seu objetivo: “o resgate dos direitos humanos e Cidadania no registro da combatividade e radicalidade peculiares à trajetoria de nossa referencia politica. Para nos D. Helena é a propria personificaçao da dignidade da politica – luminoso exemplo de vida e exemplo de luta obrigatorio nacional e internacionalmente.”
D. HELENA GRECO, PRESENTE!
Fonte: FSMMG

terça-feira, 26 de julho de 2011

Filme resgata crianças cubanas levadas pela Operação Peter Pan






Crianças cubanas levadas aos EUA no começo dos anos 1960 para fugir da radicalizaçâo revolucionária é ação conhecida como Operação Peter Pan.

21/07/2011 Maria do Rosário Caetanode Fortaleza (CE)
Brasil de Fato
EM 1961, 14 mil crianças e adolescentes cubanos foram levados aos EUA por vontade de suas famílias, apoiadas pela Igreja Católica e pela CIA, a Central de Inteligência Americana. O inusitado êxodo infanto-juvenil, episódio pouco conhecido da Guerra Fria, ganhou o nome de “Operação Peter Pan” e foi reconstruído - ao longos dos últimos 32 anos - pela cineasta estadunidense cubana Estela Bravo, no documentário Operação Peter Pan: Fechando o Círculo em Cuba.

Cópia de trabalho do filme foi exibida pela TV cubana em 1991, no momento em que Cuba e EUA disputavam “poder pátrio” sobre o menino Elián González. A comunidade de exilados cubanos queria manter a criança em Miami. O pai cubano queria repatriá-lo. Cuba venceu a “disputa”. O “exílio coletivo” dos meninos de 1961 servia para lembrar aos espectadores cubanos que, 30 anos depois, as relações entre os dois países continuavam tensas.

De passagem pelo Brasil, a cineasta Estela Bravo e seu produtor (e marido há quase 60 anos) Ernesto Bravo, em conversa com o Brasil de Fato, relembraram os 30 anos dedicados ao documentário Operação Peter Pan, e as motivações que fizeram de ambos cidadãos cubanos.



Brasil de Fato – Primeiro, gostaria de saber como uma cidadã estadunidense e um cidadão argentino tornaram-se figuras de destaque em Cuba? A senhora é documentarista reconhecida, e Ernesto médico e professor universitário festejado.

Estela Bravo – No começo dos anos de 1950, exatamente em 1953, fui a um Congresso da Juventude em Bucareste, no Leste Europeu. Tinha 20 anos, e era filha de sindicalista e órfã de mãe desde os 15 anos. Me coube falar em nome dos estudantes dos EUA. Pelos argentinos, falou Ernesto Bravo, um jovem que fora preso durante o Governo Perón. Eu não falava espanhol, mas dividi o quarto com uma moça do Ceilão (atual Sri Lanka), que conhecia o idioma de Ernesto. Ela serviu de tradutora em meus rápidos contatos com ele. Regressei aos EUA e fui trabalhar na revista América Latina Hoje. Um novo Encontro da Juventude, no Brasil, me entusiasmou, pois poderia passar por Buenos Aires e rever Ernesto. Mas em Buenos Aires meus contatos não foram suficientes para que eu chegasse até ele, que vivia meio clandestino. Fui então para São Paulo. Lá, falei de minha frustração a um amigo cubano. Ele prometeu que me ajudaria. Me levou ao Rio para que eu conhecesse o Carnaval, me apresentou a Oscar Niemeyer e a outros brasileiros que lutavam pela paz mundial. Foi naquela visita que aprendi a pronunciar a palavra “saudade”. Depois da temporada brasileira fui a Buenos Aires e aí tudo deu certo. Reencontrei Ernesto e passei uma semana com ele. Regressei aos EUA e permaneci por lá por pouco mais de um ano. Em janeiro de 1957, Ernesto e eu nos casamos em Buenos Aires. Formado em medicina, ele trabalhava incansavelmente. Eu me empreguei no Aeroporto de Ezeiza. Em 1963, Cuba convidou Ernesto para dar aulas na Faculdade de Medicina, em Havana, por um ano. A Crise de Outubro (Crise dos Mísseis) exigia que apoiássemos a Revolução Cubana, na qual acreditávamos com enorme paixão. Lá fomos os dois, com nossos filhos pequenos. E lá estamos até hoje. Três anos atrás, quando Ernesto completou 80 anos, recebeu grandes homenagens do meio médico-científico pelas contribuições dele à área de biotecnologia.



Por que foram necessários mais de 30 anos para que concluíssem “Operação Peter Pan – Fechando o Círculo em Cuba”?

Primeiro, porque necessitávamos de depoimentos das crianças, agora adultos, que saíram de Cuba em 1961/62 e que estavam espalhadas por vários estados dos EUA. Era necessário localizálas. E saber se queriam dar seus depoimentos ao filme. Neste sentido, a contribuição de Elly Chavel, que morreu em 2007, foi de enorme valia. Ela conseguiu localizar duas mil das 14 mil crianças que foram mandadas aos EUA. Seis deles, adultos já totalmente integrados ao novo país, quiseram voltar a Cuba para “fechar o círculo”. Queriam reencontrar o país que deixaram na infância. Elly, que era muito católica, mobilizou o grupo e fizeram questão de visitar Cuba de forma coletiva. Há entre os “Pedros Panes” (Peter Pans) quem nada saiba sobre a Operação. Há quem saiba e se negue a ir a Cuba, motivado pelo ódio de seus parentes. Fizemos nosso filme respeitando as posições dos que nos prestaram depoimento. O Monsenhor Bryan Walsh, que em nome da Igreja Católica, liderou a Operação ao lado da professora de inglês Penny Powers, apoiado por autoridades estadunidenses, nos deu seu testemunho. Ouvimos autoridades dos EUA, assim como ouvimos historiadores cubanos e até um funcionário do Aeroporto de Havana. Este funcionário ficou perplexo ao ver crianças chorando por serem separadas dos pais e enviadas, sem eles, para um país que desconheciam.



Embora profundamente integrados aos EUA, vê-se em alguns dos “peter pans” ouvidos pelo filme – em especial a cantora Candy Sosa – um grande apego às raízes cubanas.

O caso de Candy é muito especial. Dona de voz belíssima, ela aparecia, menina, num documentário realizado num acampamento de “pedro panes”, cantando uma canção cubana. Localizamos o material e tivemos o prazer de filmá-la, em solo cubano, cantando a mesma canção telúrica. O encontro dos “pedro panes ”com as crianças cubanas, na Havana contemporânea, deixou a todos emocionados. O filme registra alegrias e, também, o sofrimento de alguns dos meninos que foram levados para os EUA. Os pais, os religiosos e a CIA acreditavam que a Revolução Cubana fracassaria. Então as crianças regressariam a seus pais e a seu país, bem-educadas. Seriam poupadas do que acontecia naqueles tempos de muitas transformações políticas e sociais. Aquelas crianças foram vítimas involuntárias da Guerra Fria. Há, no filme, dois “pedro panes” que contam que foram molestados por padres. Um menino e uma menina. Eles lembram também que viveram momentos difíceis. Como eram muitos, foram espalhados por acampamentos e orfanatos. Duas irmãs foram retiradas de um orfanato e levadas para uma residência. Uma delas conta que preferiu regressar à instituição, pois na casa da família adotiva exerciam papel de empregada doméstica. Na primeira fase da Operação Peter Pan foram levadas aos EUA crianças filhas de famílias muito ricas. Depois, crianças de classe média. E, na fase final, crianças pobres de famílias católicas, que não queriam de jeito nenhum ver os filhos crescendo num país comunista.



Você se iniciou no cinema filmando os filhos do Casal Julius & Ethel Rosenberg, em frente à Casa Branca, pedindo clemência ao presidente Eisenhower para que os pais não fossem executados na cadeira elétrica...

O que fiz naquele momento foi documentar os filhos do Casal Rosenberg com uma câmera Super-8. Era uma amadora documentando crianças que clamavam por perdão para os pais. Duas crianças que se tornariam órfãs e, temíamos, amaldiçoadas. Mas eu nem sonhava ser cineasta. Nada sabia de cinema. Só me tornaria cineasta aos 47 anos, em Cuba. Antes de chegar ao cinema, fiz programas de rádio, entrevistei personalidades como meu amigo Peter “Pete” Seeger, o grande cantor folk, hoje com 92 anos; Angela Davis, o cantor Paul Robeson. Até que, no final dos anos 70, ao me deparar com o regresso de 125 mil cubanos que haviam partido de Cuba, vi ali o tema para um documentário. Afinal, a experiência foi traumática para os dois lados. Para os que chegavam e encontravam um país mudado, e os que viviam em Cuba e não sabiam como conviver com tantos que chegavam. Houve, também, o episódio da Invasão da Embaixada do Peru (1990) quando milhares de cubanos lá se refugiaram. Fiz, a partir deste episódio, o documentário Los Que Se Fuerón. Este filme teve problemas e não foi exibido na TV Cubana. Até que procurei Fidel e contei a ele que estava com dificuldade para exibir o filme. Isto porque autoridades ligadas à TV se incomodavam com depoimentos de dissidentes cubanos, radicados em Miami, que prometiam enforcar todos os fidelistas. Fidel me pediu uma cópia do filme para ver e brincou comigo: “você sabe que sou mais liberal do que muitos de nossos subordinados”. E liberou a exibição do filme. No documentário Los Que Se Fuerón mostramos os cubanos que partiram para o Peru (sendo abrigados nos Acampamentos Tupac Amaru), os que foram para a Nicarágua sandinista (médicos e professores, em especial), os que foram lutar em Angola .Fiz tudo com muitas imagens e poucas narração. Aliás, cada vez uso menos narração em off. Mas os ingleses continuam gostando muito de narração off. Cultivam esta voz que amarra e explica tudo. Quando co-produzem meus filmes, querem narração em off.



A senhora juntou, em 40 anos de trabalho como documentarista, rico acervo de imagens colhidas em diversos países da América Latina. No Brasil, filmou o sindicalista Lula e colheu longo depoimento de Luiz Carlos Prestes. Tem planos de realizar um filme autobiográfico, narrando as andanças do Casal Bravo pelo mundo, e mostrando o melhor destas imagens?

Antes de qualquer plano, nossa meta é salvar nosso acervo. Temos mais de mil fitas de vídeo com material de grande valor documental. Material cubano e latino- americano. Tenho imagens da atriz Libertad Lamarque conversando com a bailarina Alicia Alonso; Lula dando entrevista na casa dele, no ABC, com um poster de Lech Walesa na parede. Tenho imagens dos marielitos (cubanos que fugiram do país em balsas precárias, a partir do Porto de Mariel). Tenho o depoimento de Prestes e centenas de entrevistas com artistas, políticos e sindicalistas de vários países. Cuba não dispõe de recursos para nos ajudar. Tentamos apoio da Fundação Gugenheim, mas não conseguimos. Estamos em busca de quem possa nos ajudar. Quanto à sua pergunta, “se faria um filme sobre uma jovem estadunidense que se casou com um argentino e adotou Cuba”, ainda não pensamos nisto, mas é uma ideia. Antes, uma cineasta minha conterrânea, Susan Steinberg, nos propôs realizar um filme conosco. Mas pressentimos que ela, que hoje vive em Londres, queria fazer um filme muito, digamos, psicanalítico. Não nos entusiasmou muito. Quem sabe fazemos esta autobiografia que você nos sugere. Prometemos pensar no assunto.