quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

El que se levanta con Cuba hoy es para siempre




A Associação Cultural Jose Marti de Minas Gerais deseja a todos os amigos de Cuba um feliz Natal e um 2011 mais solidário


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cuba, fatos que falam por si


Cuba, apesar do bloqueio, do jornalista de Mário Augusto Jakobskind, será lançado em Belo Horizonte, MG, no dia 7 de dezembro, terça-feira, a partir das 19h, no Instituto Helena Greco de Direitos Humanos (Rua Hermilo Alves, 290, Sta. Tereza). O lançamento é da BOOKLINK PUBLICAÇÕES, do Rio de Janeiro, e conta com o apoio da Associação Cultural Jose Marti, da Diretoria de Cultura do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, do Programa de Classe do Sintel /MG e do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos.

A ideia de escrever Cuba, apesar do bloqueio se deve, sobretudo, ao fato do autor tentar analisar o cerco midiático que a ilha caribenha sofre desde o início de sua revolução, antes mesmo da declaração de que o país optara pelo socialismo. Acompanhando os noticiários diários dos principais jornais do eixo Rio-São Paulo, Cuba só aparece como uma ditadura, como se o povo não tivesse o direito de escolher os seus dirigentes. Alguns veículos de imprensa chegam a se referir a Cuba como o país da “ditadura dos Castros”, em referência a Fidel e Raúl, o atual presidente.

Em termos jornalísticos há quase um total desconhecimento sobre o que acontece na ilha caribenha, para não falar em preconceito, e o noticiário de um modo geral se baseia em fontes que não têm interesse em mostrar os fatos como realmente são. É dentro deste espírito que o autor decidiu escrever o livro, uma parte sobre os 25 anos da Revolução, ou seja, até 1984; e a outra relacionada aos últimos 26 anos, a partir de 1984, ano em que a revolução cubana completava 25 anos, quando Jakobskind lançava Apesar do bloqueio, um repórter carioca em Cuba. A primeira parte do livro teve o prefácio de Henfil e o posfácio de João Saldanha.

Em 2009, Mário Augusto Jakobskind lançou no Uruguai, pela Editora Tropicana, o livro Apesar do bloqueio, 50 anos de Revolução, em função do marco histórico representado pelo ano da comemoração. A edição que está sendo lançada pela BOOKLINK, em 2ª. edição totalmente revisada e atualizada pelo autor .

Para falar sobre Cuba, além de mostrar o cerco midiático, o autor lembra as previsões equivocadas de analistas ignorantes da realidade cubana que sobre o fim do regime em vigor na ilha caribenha depois da desintegração da URSS. Muitos desses analistas garantiam que o fim ocorreria em semanas ou meses. A realidade mostrou que as pitonisas falharam redondamente, como mostra o livro de Mário Augusto Jakobskind.

Uma linguagem acessível

Mais do que adjetivos, Cuba, apesar do bloqueio apresenta fatos que falam por si só, como, por exemplo, a participação do então presidente Fidel Castro num encontro de jornalistas latino-americanos, quando o dirigente máximo de Cuba mostrou o seu dom de jornalista. Seguindo na trilha de que mais valem fatos presenciados do que adjetivos, Jakobskind conta fatos relevantes da vida cotidiana de um país socialista que observou durante algumas estadas em Cuba. É o caso ocorrido, em 1987, na praia de Santa Maria Mayor, a poucos quilômetros de Alamar, quando o autor conheceu uma adolescente que portava um colar com uma imagem de San Lazaro, do qual ela era devota. Mostrou-se entusiasta de Fidel Castro e quando soube que Mario Augusto era brasileiro perguntou “quem era o comandante” do país do repórter. Como a resposta foi de que o Brasil não tinha propriamente um comandante, a adolescente disse que voltaria para casa, iria para a Igreja rezar para que "o seu país tenha um comandante".

Em uma retrospectiva sobre Cuba não poderia faltar a menção da batalha de Cuito Canavale, cujo resultado, segundo Nelson Mandela, que dispensa apresentação, representou o início do fim do odioso apartheid sul-africano. E nesta batalha histórica estiveram presentes milhares de militares cubanos, uma forma que os cubanos encontraram para se penitenciarem do passado de escravidão dos negros.

Os tempos difíceis do Período Especial também são lembrados neste livro, da mesma forma que fatos econômicos que marcaram profundamente Cuba e isso numa linguagem acessível a todos os públicos. Em suma, Cuba, apesar do bloqueio é uma vasta reportagem, com uma linguagem jornalística, que a mídia conservadora dos vários quadrantes latino-americanos se nega geralmente a fazer.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Seminário de Solidariedade Internacional


SEMINÁRIO DE SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL


BELO HORIZONTE – SEXTA-FEIRA – 26 DE NOVEMBRO DE 2010


PROGRAMAÇÃO:


09 HORAS – APRESENTAÇÃO:


09 HORAS E 30 MINUTOS - MESA 1 – Por um Mundo de Paz, Solidariedade e Transformações Sociais, derrotemos o imperialismo!


Jadallah Safa - Comitê Democrático Palestino - Brasil.

Professora Dr. Dirlene Marques - Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial.

Jornalista Mirian Gontijo - Associação Cultural José Marti de Minas Gerais.

Coordenação: Representante da Casa da América Latina.


13 HORAS E 30 MINUTOS – MESA 2 – O papel da juventude na luta antiimperialista.

Organizações convidadas:

Juventude da Via Campesina – Brasil.

Juventude Comunista Avançando – Brasil.

Marcha Mundial das Mulheres.

Coordenação: Representante da União da Juventude Comunista.


16 HORAS E TRINTA MINUTOS – PAINEL sobre o XVII Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes – África do Sul.


REALIZAÇÃO:
União da Juventude Comunista – Brasil.


APOIO:
Diretório Acadêmico do ICEX – UFMG.
Diretório Acadêmico da FAE – UEMG.
Associação Cultural José Marti – MG.
Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial.
Casa da América Latina.
Instituto Caio Prado Junior.
Fundação Dinarco Reis.


INSCRIÇÕES:
E-mail: semsolidariedadeinternacional@gmail.com. Envie somente o nome completo, instituição onde trabalha/estuda, organização política em que milita, se por o caso, e o número do telefone.


http://seminariodesolidariedadeinternacional.blogspost.com

Informações: 31-32016478
31-32016478 / 31-84157977 31-84157977

domingo, 7 de novembro de 2010

Uma pitada de poesia é suficiente para perfumar um século inteiro

A Associação Cultural José Marti de MG -ACJMMG elegeu a divulgação da cultura cubana para ampliar a integração entre Brasil e Cuba, um projeto para 2010.
Temos disponível para a entrega via correio mediante o pagamento do
produto e da taxa de envio o seguinte material
:
contatos e informações pelo e-mail: acjmmg@gmail.com
Nomeados ao Grammy Latino 2006: DVD e CD “Rumba Viva en La Habana”

Em meados deste ano, foram lançados em turnê no Brasil, pela Cia. Cubana Yoruba Andabo, ganhadora de vários prêmios e nomeações internacionais relevantes, como um Grammy compartilhado em 2001 além de nomeações a prêmios da Academia de Música da Espanha (2006) e ao Grammy Latino (2003 e 2006). Sua arte tem sido apreciada por platéias do Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Panamá, Colômbia, México, Espanha e de Genebra, Paris e Londres, e considerada uma legítima representante da música popular cubana .

Confira aqui os títulos disponíveis para aquisição e ou distribuição:

- DVD “Rumba Viva en La Habana” (o primeiro DVD produzido em Cuba)Tempo total de 103'35", incluindo informação sobre os Orishas e os tambores Bata, em inglês e espanhol.
- CD “Rumba Viva en La Habana”
- CD “El Callejón de los Rumberos”

JOSÉ MARTI- Versos Sinceros (tradução dos Versos Sencillos para o português por Carlos Felipe) Armazém de Idéias- 76 páginas



Trata-se da mais famosa obra poética de José Marti, Versos Sencillos, traduzida pelo ganhador do Prêmio Casa de Las Américas de 1985, com o romace "Cuba Libre", o jornalista e professor Carlos Felipe.

Versos Sinceros é um reencontro com um grande jornalista, poeta, pensador e herói nacional, o cubano José Marti. A vida de Marti foi toda dedicada à independência de seu país e sua defesa da identidade cultural de um povo foi decisiva para tornar Cuba independente.

No entanto, apesar de conhecido pelo ideário de construção de uma nova sociedade, não teve no Brasil o reconhecimento justo, ao lado dos grandes heróis do continente.
O livro de Carlo Felipe é a oportunidade para os brasileiros conhecerem não apenas o autor dos versos da canção GUANTANAMERA, mas de penetrar na impressionante mensagem martiana de uma verdadeira fraternidade, condição de sobrevivência para a humanidade.

CAMISETAS COMEMORATIVAS 50 ANOS DA REVOLUÇÃO CUBANA

A revolução cubana foi o fato marcante do século passado e figura na hístória moderna como uma referência para os povos que buscam a razão emancipatória. Em homenagem à nação cubana, a Associação Cultural José Marti de MG lançou camisetas comemorativas com a lendária capa de Fidel Castro na edição da Times Magazine, nas mais variadas cores.

nossa proposta para comercialização destes produtos a
preços promocionais :


Nomeados ao Grammy Latino 2006: DVD e CD “Rumba Viva en La Habana”
DVDs e CDS “Rumba Viva en La Habana” * preço com desconto para associados
unidade Acima de 10 unidades Acima
de 50 unidades
DVD R$ 20,00 R$ R$ 18,00 R$ 15,00
CD R$ 16,00 R$ 14 ,00 R$ 12,00

Livro JOSÉ MARTI- Versos Sinceros (tradução dos Versos Sencillos para
o português por Carlos Felipe) Armazém de Idéias- 76 páginas
1- Unitário = 12,00 reais
2- Maior ou igual a 10 = 10,00 reais a unidade
3- Maior ou igual a 50 = 8,00 reais a unidade
4- Maior ou igual a 100= 7,00 reais a unidade


Camisetas 50 anos da Revolução Cubana

Coloridas R$ 20,00 a unidade e Brancas R$ 15,00 a Unidade

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Brigada Mundial de Luta Contra o Terrorismo Midiático


De 16 a 26 de novembro, jornalistas, sindicalistas e outros profissionais de vários estados do Brasil e países latinoamericanos, europeus e asiáticos participam, em Cuba, a convite do Instituto Cubano de A mizade entre os Povos – ICAP, da Brigada Mundial de Luta Contra o Terrorismo Midiático e do VI Coloquio pela liberdade dos “Cinco Herois” cubanos ilegalmente presos nos EUA.


O ICAP conta com a parceria, entre outras instituições, da Cubainformación e prevê na sua programação visitas, intercambios e conferências. A recepção às delegações e o credenciamento ocorrem no Acampamento Julio Antonio Mella - CIJAM, em Caimito, e após os brigadistas serão transferidos à Holguin para o início das atividades.


Em Holguin a programação é intensa: os brigadistas recebem informações sobre a situação atual dos cinco cubanos antiterroristas presos nos Estados Unidos e terão um encontro com seus familiares. A Comissão Nacional do ICAP de Atenção ao Trabalho dos “Cinco” e os comitês pela libertação dos “Cinco” realizam um encontro que terá, ainda, a presença do Comitê Internacional composto por representantes das organizações de solidariedade. Esse processo de integração entre os países vai permitir que muitas outras iniciativas de apoio aos “Cinco” e contra os bloqueios econômico e midiático sejam incorporadas a agenda.


As delegações participam da Marcha da Solidariedade e uma sessão plenária que posteriormente encaminhará para aprovação a declaração final e o plano de ação para combater o terrorismo midiático e pela libertação dos “Cinco”. As atividades em Holguin encerram com o encontro entre os Comitês de Defesa da Revolução Cubana e os brigadistas.


A partir daí as delegações retornam ao CIJAM e recomeçam suas atividades com a inauguração oficial da programação da Brigada Internacional. A iniciativa será coordenada pela presidente do ICAP, Kenya Serrano, que vai abordar os objetivos e resultados esperados com a realização do projeto.


Para que todos tenham uma visão mais global e real da Ilha, o ICAP apresentará um painel sobre a situação e as perspectivas das relações bilaterais Cuba – EEUU, e a conferência com a União dos Periodistas Econômicos de Cuba – UPEC, com a finalidade de fornecer informações sobre a economia do país. Ainda, haverá uma conversa sobre a sociedade civil cubana.


Outra conferência apresenta os projetos de comunicação do ICAP e abre aos participantes a possibilidade de contribuir com propostas e experiências em modelos democráticos de comunicação desenvolvidos em seus países. Os debates deverão destacar a importância da criação de espaços nos meios de comunicação alternativos e na rede pública. E mais: encontrar formas de combater os estragos que o oligopólio midiático causa ao defender os interesses políticos e econômicos dos monopólios internacionais, e ao advogar pela formação de um pensamento único, desrespeitando o direito constituído dos povos à informação.


Estão previstas na pauta da comunicação visitas e jornadas de trabalho na imprensa cubana visando o intercâmbio entre os jornalistas.Também, a apresentação do portal da solidariedade WWW.siempreconcuba.cu.


A Brigada Internacional encerra suas atividades com uma plenária de trabalho definindo as coordenações e as ações a serem implementadas contra o terrorismo midiático.


Na programação constam, ainda, atividades culturais como a visita ao Memorial Che Guevara e ao ICAP, em Santa Clara, além de uma confraternização na Casa da Amizade, em Havana.


Entre vários países estarão presentes no encontro Brasil, França, Espanha, Argentina, México e Venezuela. Coordenada pela Associação Cultural José Marti, a delegação gaúcha, composta por 16 brigadistas, será acompanhada pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS – Sindjors, José Maria Rodrigues Nunes.


Durante o Congresso Nacional dos Jornalistas, ocorrido entre os dias 18 a 22 de agosto deste ano, o Sindicato aprovou uma tese que se propõe a apresentar e colocar para debate a ofensiva midiática contra os povos, em especial em Cuba.


A proposta convoca a Federação Nacional dos Jornalistas – Fenaj a se manifestar diante da situação que se apresenta, por meio de um manifesto de repúdio às atitudes que interfiram na soberania dos povos instituídos.


A tese também refere que o terrorismo midiático é patrocinado por organizações que comandam a mídia em todo mundo, citando como exemplo, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), que nas palavras da sua presidente Judith Brito (FSP/SP) define a grande mídia “como responsável pela oposição política ao atual governo brasileiro”.


Mais informação : www.solidariedadeacuba.blogspot.com www.josemarti.com.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mudanças em Cuba : um outro paradigma


Revolución és sentido del momento histórico és cambiar todo lo que debe ser cambiado.

"Asi es, nuestro socialismo se ira perfeccionando y adaptandolo a los nuevos tiempos. Muchas de esas plazas que se van a eliminar ya estan racionalizadas hace algunas semanas porque no se habian cubierto. Las conquistas fundamentales se mantendran. Tambien se buscara eficiencia en la educacion, la salud, etc. Actualmente los resultados en educacion son importantes y significativos con los cambios introducidos en el ultimo año. La gente esta muy contenta.
En los paises capitalistas los recortes y (o) eliminacion de puestos de trabajo automaticamente pueden traer abandono de los trabajadores y sus familias. Aqui las personas estan convencidas que esto sera para mejorar".(Jose Luis Lobato - cineasta independente em Cuba)
As mudanças em Cuba não vão contra as bases da revolução. Um país que ostenta um dos maiores IDH da América Latina pode se dar ao luxo de fazer este tipo de reforma. Pensar no desenvolvimento econômico sem resolver problemas como desigualdade social, analfabetismo, falta de saneamento básico são evidências de um erro estratégico.

Para maiores detalhes, leia o pronunciamento na íntegra da Central de Trabalhadores Cubanos, com destaque para o que foi dito :
"la organización sindical en cada nivel de dirección contribuya al cumplimiento de esta política garantizará la continuidad de la construcción del socialismo cubano; aplicando el concepto de Revolución a partir del sentido del momento histórico, y de cambiar todo lo que debe ser cambiado.
http://www.granma.cu/espanol/cuba/13-septiembre-pronunciamiento.html

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cia. Cubana Yoruba Andabo leva rumba viva de Havana ao Palácio das Artes


As raízes africanas por trás dos “calientes” ritmos cubanos tão aplaudidos e amados na arte do Buena Vista Social Club será mostrada pelo Yoruba Andabo em apresentação na na terça-feira, 3 de agosto de 2010 , às 20h, na Sala Ceschiatti do Palácio das Artes.
A premiada troupe de percussionistas, cantores e dançarinos cubanos aportou na cidade ainda este mês para uma temporada de shows. Trata-se da Yoruba Andabo, Cia Cubana de Dança Folclórica que nasceu no cais do Porto de Havana e, desde 1985, viaja o mundo encantando platéias com o som, o colorido e o gestual extraídos da raiz africana da rumba e de outros ‘calientes’ ritmos cubanos.
O espetáculo ‘Rumba Viva na Havana’, que a companhia Yoruba Andabo traz a Belo Horizonte já se apresentou, com sucesso, no Canadá, França, Suíça, Londres e Colômbia. São 15 artistas em cena e no repertório, em dois atos, eles apresentam El Congo e o Ciclo Yoruba, Abakuá e o chamado “complexo da rumba”, com seus tradicionais ritmos, especialmente o yambu, o guaguancó e a columbia.
A companhia tem sua gênesis no cais do Porto de Havana, em 1961, quando um grupo de trabalhadores reunia-se em festas e eventos artísticos sindicais. Eles deram origem ao Guaguancó Marítimo Portuário, conjunto que, nos anos 80, iniciou sua atividade profissional com o nome Yoruba Andabo.
A partir daí, o Yoruba Andabo exibiu sua arte em eventos da União de Escritores e Artistas de Cuba, trabalhou com a gravadora cubana Egrem por iniciativa do consagrado compositor e cantor cubano Pablo Milanês e dividiu o palco com a cantora folclórica Merceditas Valdés. Atualmente soma mais de vinte discos gravados, muitos deles premiados nacional e internacionalmente.
Em 1992, o disco “El callejón de los rumberos” levou o premio Juno, equivalente canadense do Grammy norte-americano. Em 2001, a Cia conquistou um Grammy compartilhado. Também coleciona nomeações a prêmios da Academia de Música da Espanha (2006) e ao Grammy Latino (2003 e 2006). Sua arte tem sido apreciada por platéias do Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Panamá, Colômbia, México, Espanha e de Genebra, Paris e Londres.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cia Cubana Yoruba Andabo mostra a força de sua cultura


Seguem informações sobre a turnê do premiado grupo cubano Yoruba
Andabo, que se encontra em MG até 06 de agosto ;

Quinta-feira, 29 de julho de 2010
La noche cubana- 22h30
Local: Estúdio B – Av. Contorno, 3849 – São Lucas - estudiobmusicbar.com.br
contatos : 32459601 Tel: 3283 2393 91225401 : R$ 10,00

Sábado, 31 de julho de 2010

La noche cubana especial -21h

com Yoruba Andabo, Union Latina e Sonho de Salsa –

Local: Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim -

Rua dos Gentios, 1415 - Conj. Santa Maria -
R$ 15,00 - contato : 32459601

Terça-feira, 3 de agosto de 2010



Espetáculo – Cia de dança e Música Folclórica Yoruba Andabo - Local:
Palácio das Artes - Sala Ceschiatti- 20h
R$ 25,00- - contatos : 32459601
Tel Palácio das Artes: 32367400


Quinta-feira, 5 de agosto de 2010
La noche cubana-22h30
Local: Estúdio B – Av. Contorno, 3849 – São Lucas - estudiobmusicbar.com.br
contatos : 32459601 Tel: 3283 2393 91225401 : R$ 10,00

sábado, 17 de julho de 2010

Cia Cubana Yoruba Andabo abre temporada em Minas Gerais


Shows nos dias 24, 25 e 26 de julho, esta última data em que se comemora o Dia da Rebeldia Cubana

É com satisfação que a Associação Cultural José Marti de Minas Gerais (ACJM-MG), entidade sem fins lucrativos e de apoio e solidariedade a Cuba, desde 1986, apresenta a Companhia Cubana de Dança Folclórica YORUBA ANDABO, ganhadora de vários prêmios internacionais, como o Grammy Latino conquistado em 2001, na categoria de Melhor Álbum Folclórico, e com apresentações internacionais no Canadá e cidades como Paris e Genebra.

No Brasil, a cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, sedia o início da temporada de shows prevista para o período compreendido entre 23 de julho a 06 de agosto, ocasião em que também se realiza na capital mineira o 2º Congresso Internacional da Cultura e Religião Yorubá e as comemorações do 26 de julho, dia da Rebeldia Cubana.

Confira a programação :
Participação especial no 2° CONGRESSO INTERNACIONAL DA RELIGIÃO E CULTURA YORUBA

Dia 23 de julho (sexta-feira)
15h50min - AULA MAGISTRAL

Local: Ginásio CAIC - Nova Lima - MG


Dia 24 de julho (sábado)

15h - OFICINA DE CANTO

Local: Circo de Todo Mundo – Nova Lima - MG


20h – ESPETÁCULO DE ABERTURA DA TURNÊ BRASIL: RUMBA VIVA DE HAVANA

Local: Teatro Franzen de Lima - Praça Bernardino de Lima , no centro da cidade– Centro – Nova Lima – MG


Dia 25 de julho (domingo)
16h - SHOW DE ENCERRAMENTO

Local: Centro Cultural 104 - Praça da Estação – BH – MG

Participação especial no evento: “Cuba, 26 de julho - O Dia da rebeldia”

Dia 26 de julho (segunda-feira)

de 17 às 21h - ENSAIO ABERTO do Yoruba Andabo com as presenças da Cia. Primitiva da Dança Negra, Mestre Conga, Maestro Pepe, Roda de Capoeira da Acesa.

Local: Centro Cultural 104 - Praça da Estação – BH – MG


QUEM É YORUBA ANDABO
A companhia tem sua gênese nos cais do Porto de Havana, em 1961, quando um grupo de trabalhadores reunia-se em festas e eventos artísticos sindicais. Eles deram origem ao “Guaguancó Marítimo Portuário”, conjunto que, em 1985, iniciou sua atividade profissional com o nome de Yoruba Andabo.
A partir desse momento ofereceu sua arte em diversas atividades da União de Escritores e Artistas de Cuba (UNEAC), trabalhou com a empresa discográfica cubana EGREM por iniciativa do compositor e cantor cubano, conhecido internacionalmente, Pablo Milanês, e compartilhou a cena com a cantora folclórica Merceditas Valdés

domingo, 30 de maio de 2010

"Toda a terra devia ser um grande abraço" - José Martí


Diretoria da ACJMMG comemora os 50 anos do ICAP com direito a bolo e apagar de velas

Com a presença de um público expressivo, foi realizado no ultimo dia 28 de maio o ENCONTRO DOS AMIGOS DE CUBA CONTRA A OFENSIVA M IDIÁTICA, promovido pela Associação Cultural José Marti de Minas Gerais no Espaço Cultural do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MG. O evento foi preparatório para a 18ª Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, que acontece de 4 a 6 de junho, em Porto Alegre, e reune o movimento brasileiro de solidariedade a Cuba.

No ano em que se comemoram os 50 anos do Instituto Cubano de Amizade entre os Povos (ICAP),
o cientista social e Diretor do Acampamento Internacional Julio Antonio Mella – CIJAM (Brigadas de Solidariedade a Cuba); Juan Carlos Machado Barrios, presente ao encontro falou sobre a trajetória da instituição que trabalha com 2.027 associações de amizade em 147 países, dando mostras de que a defesa da revolução cubana não está só.

Na oportunidade também foi lembrado que em todo o mundo já foram criados 346 comitês em 111 países pela libertação dos cinco cubanos injustamente presos e condenados nos EUA, há doze anos, em um processo arbitrário, sem as garantias necessárias e desrespeitando os direitos fundamentasi de qualquer preso em qualquer lugar do mundo.

Antônio Guerrero, Fernando Gonzalez, Geraldo Hernandez, Ramon Labañino e René González, presos desde setembro de 1998, monitoravam ações terroristas que utilizam o território da Flórida para planificar e executar atividades contra a Ilha. Na ocasião, eles conseguiram evitar 170 atos terroristas planejados contra Cuba.

A questão envolvendo os cinco cubanos foi colocada pelo ex-presidente da ACJMMG, José Vieira, como uma violação aos direitos humanos que deve ser repudiada por todos.
O encontro contou ainda com as presenças dos jornalistas Beto Almeida, diretor da TV Sur e Luiz Carlos Bernardes, o Peninha, da TV Band, que falou da sua experiência como jornalistas e observador das eleições cubanas na década de 90.
Beto Almeida fez uma análise do bloqueio midiático a toda América Latina e seus governos progressistas como os da Venezuela, Bolívia e Equador e conclamou todos a lutarem pela integração latinoamericana como a melhor forma de vencer o bloqueio.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Encontro dos amigos de Cuba contra a agressão Midiática













A Associação Cultural José Martí - MG convida para o ENCONTRO DOS AMIGOS DE CUBA CONTRA AGRESSÃO MIDIÁTICA a realizar-se no dia 28 de maio- sexta-feira, às 19:30 horas na Casa do Jornalista ,à Av.Álvares Cabral,400.





EXPOSIÇÃO E DEBATE


Imprensa Internacional X Revolução Cubana
Análise da recente ofensiva midiática contra Cuba
Expositores:
Jornalista Beto Almeida - TELESUR
Jornalista Luis Carlos Bernardes - TV Bandeirantes

• 50 anos de Luta, Solidariedade e Integração com os Povos: História do Instituto Cubano de Amizade com os Povos - ICAP
Expositor:
Juan Carlos Machado Barrios - ICAP

• Direitos Humanos - Os cinco heróis cubanos presos injustamente nos EUA
Apresentação de vídeo
Expositor:
José Vieira - ACJM-MG

• Informações sobre a XVIII Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba em Porto Alegre-RS nos dias 4, 5 e 6 de junho ( Corpus Christi )
Expositora:
Miriam Gontijo - ACJM-MG


domingo, 11 de abril de 2010

Artistas cubanos nos concertos pela Pátria em Havana e Santiago de Cuba


O grupo de música e dança Yoruba Andabo também marcou presença
HAVANA, Cuba, 10 abr (ACN) O famoso trovador Silvio Rodríguez, o escritor e presidente da União de Escritores e Artistas de Cuba Miguel Barnet e a poetisa Nancy Morejón, marcaram com sua presença o início do Concerto pela Pátria, que foi realizado na Tribuna imperialista de Havana, paralelamente à versão do mesmo evento em Santiago de Cuba, no leste da ilha.

Mais de destacados 30 artistas do movimento da Nova Trova, a salsa e o pop cubanos participaram do ato cultural, cujo objetivo era repelir as infundadas acusações de países ocidentais que pretendem censurar Cuba por supostas violações de direitos humanos.

Morejón, poeta, crítica e ensaísta, ganhadora do Prêmio Nacional de Literatura em 2001, declarou perante o público reunido que o evento juntava todos em defesa da nação cubana e sua verdade.

“Assim, manifestamos o nosso amor por nosso país” - salientou, acrescentando: “Estaremos sempre prontos para defendermos com nobreza este ato de fé, por isso apelo à consciência de todos os artistas, intelectuais, pensadores, homens e mulheres de boa vontade para se juntarem a nós na defesa de Cuba e a proteção da raça humana”.

Uma das principais figuras do movimento trovadoresco cubano, o famoso Silvio Rodríguez, se fez uma pergunta retórica, ante o público, que o acolhia com entusiasmo: “Se este governo é tão terrível, donde é que sai gente tão boa?”.

Durante seu discurso, o escritor e etnólogo Miguel Barnet, presidente da UNEAC, leu o poema Pátria, escrito em 1962, durante a crise dos mísseis.

O resta das mais de 30 performances transcorreu no mesmo espírito patriótico e revolucionário. O concerto começou com cerca das 17h00 e durou duas horas e tanto.

Realizado em Santiago de Cuba segundo Concerto pela Pátria

SANTIAGO DE CUBA, Cuba, 10 abr (ACN) Identicamente ao de Havana o Concerto pela Pátria, realizado na cidade oriental de Santiago de Cuba foi marcado por um profundo espírito patriótico e revolucionário.

De acordo com o correspondente local da ACN a praça perante a Cidade escolar “26 de Julho” (antigo quartel Moncada) reuniu cerca de 150 mil habitantes da segunda capital da ilha.

Uma série de renomados artistas da zona leste do país e do próprio Santiago exortaram os presentes a continuarem na defesa de seu país e seus princípios e responderem adequadamente às provocações de fora, estimuladas pelos grandes centros hegemônicos.

O evento começou às 16h00 e contou com a atuação de atores, cantores e orquestras de música popular.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Lula é o cara, Obama é o império



O império de Obama
Lucas de Mendonça Morais
Jornalista-estagiário do Conselho Regional de Psicologia - Minas Gerais
http://lucasmorais.blogspot.com

Após o terremoto, 20 mil soldados das forças armadas estadunidenses foram alocados para o controle militar do Haiti, que possui uma população de 9 milhões de habitantes. Estes se unirão aos 7 mil (e já há previsões para mais alguns milhares) de soldados brasileiros. 70 mil soldados das forças armadas estadunidenses se encontram neste momento no Afeganistão. 120 mil militares permanecem ainda no Iraque. Há militares norte-americanos presentes também no Uruguai, no Chile, na Argentina e no Paraguai. A Quarta Frota dos EUA da Marinha norte-americana foi reativada no mar do caribe e conta com aviões, navios e submarinos contra os povos da América Central e do Sul. O golpe militar orquestrado pelas forças imperialistas estadunidenses em Honduras garantiu a permanência das elites corruptas, entreguistas e anti-povo neste país. Na Colômbia, os EUA lograram conquistar 7 bases militares para combater abertamente as forças populares organizadas deste país, são 7 punhais no coração da América Latina, como bem colocou o camarada Fidel Castro. Em El Salvador e Honduras, mais bases. No Peru também. No Suriname e Guiana Francesa, também. No coração do povo revolucionário de Cuba, Guantánamo, a base militar dos EUA que promoveram uma série de torturas e violências inimagináveis durante o Governo Bush, após a promessa não cumprida de Obama prevista para desligá-la até o fim de 2010, o delírio imperialista segue pleno. Some-se a isto, o Governo Obama quebrou o recorde até então estabelecido por Bush Jr, em que prevê $708 bilhões de dólares para as forças armadas norte-americanas.
O eixo da guerra imperialista estadunidense sob a administração Obama, apesar de não aparecer com tanta clareza, é óbvio: petróleo, controle de riquezas minerais, gasosas e privatização da água. Neste contexto, o controle sob países como Venezuela e Equador (responsáveis por 15% do abastecimento de petróleo estadunidense, a mesma porcentagem com a qual o Oriente médio abastece este país), Irã, Brasil, Honduras e Haiti, fica evidente. A Venezuela sabe muito bem da sua importância como potência petrolífera, bem como do Irã. O Brasil recentemente descobriu gigantescas reservas de petróleo na camada pré-sal, na costa sudeste. E relatórios governamentais recentes revelaram a existência de petróleo no Haiti e Honduras, eis a razão fundamental de tais golpes.
Os EUA, além de um grande contingente de exército, dispõem também de tecnologias capazes de realizar destruições em massa de várias formas. Bombas de hidrogênio, bombas nucleares e, hoje, dispõem de uma arma capaz de manipular o meio-ambiente em favor da destruição militar, a tecnologia HAARP (ver mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Haarp). O Governo Russo, através de sua Marinha, apresentou um relatório de atividades no mar do Caribe e evidenciou que no dia do terremoto no Haiti a marinha norte-americana estava realizando uma bateria de testes submarinos. Coincidência? Hoje os EUA podem facilmente provocar um terremoto ou catástrofes como furacões no coração do Irã, destruir toda sua infra-estrutura, o que facilitaria o controle militar deste país. Esta hipótese não está, de forma alguma, descartada. A tecnologia HAARP permite, inclusive, alterar o comportamento humano com ondas eletromagnéticas que alteram o humor. Isto é apenas o pouco que sabemos.
O grau de desenvolvimento da luta de classes na América Latina está hoje em um nível nunca visto antes. Governos eleitos democraticamente pelas massas, de caráter de esquerda, podem dar este sinal. Entretanto, a resistência ultrapassa e muito as aparências destes governos centro-esquerdistas e conciliatórios. Em Honduras, a Frente Nacional de Resistência une toda a esquerda hondurenha na luta por um governo de democracia revolucionária popular, a partir do estabelecimento de uma constituinte revolucionária. No Haiti, primeira e única colônia escrava a se libertar do colonialismo, o povo começa a se organizar contra a permanência das tropas imperialistas e sub-imperialistas (Brasil). Na Venezuela, vanguarda da revolução latino-americana, o povo se organiza e resiste junto a seu comandante aos ataques das elites articuladas com o imperialismo. Na Bolívia, uma revolução que ainda não ecoa nos grandes meios de comunicação como um processo emancipatório de fundamental importância, mas que coloca a questão do socialismo cada dia mais como uma questão de sobrevivência. E Cuba, neste cenário, resiste como o bastião da emancipação social, mesmo com o bloqueio da economia por parte do imperialismo e dos constantes ataques que sofrem.
Neste contexto, Obama atua como o principal agente do imperialismo estadunidense. Muda-se a face (ou máscara?) – altera-se a face horripilante de Bush por um sorriso digno de propagandas de pastas de dentes estadunidenses – e a estrutura de guerra e ataque à soberania dos povos do mundo se mantém. Todas as promessas (lembra-se? “Yes we can!”) caem por terra. Com sorrisos democráticos e progressistas, o que de fato está ocorrendo é uma ameaça substancial que se evidencia na militarização das relações EUA-América Latina. E o eixo desta relação é a tentativa de derrotar todos os avanços obtidos com a revolução bolivariana que unifica cada vez mais as lutas continentais. As escolhas estão postas sobre a mesa: ou as lutas de resistência se intensificam, ou se intensificarão os ataques imperialistas. A luta de classes não conhece meio termo, empate, contradições não resolvidas. Somente a luta e a resistência dos trabalhadores latino-americanos poderão garantir um futuro emancipado não só para este continente, mas para toda a humanidade.
Lutemos, ousemos lutar!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Haiti coloca a prova o espirito de cooperação

As notícias que chegam do Haiti configuram o grande caos que era de esperar na situação excepcional criada pela catástrofe.

Surpresa, espanto, comoção nos primeiros instantes, vontades de prestar ajuda imediata nos cantos mais afastados da Terra. O quê enviar e como fazê-lo para um canto do Caribe, desde a China, a Índia, o Vietnã e de outros pontos localizados a dezenas de milhares de quilômetros?

A magnitude do terremoto e da pobreza do país gera nos primeiros instantes idéias de necessidades imaginárias, que dão origem a todo o tipo de promessas possíveis que depois se tenta fazer chegar por qualquer via.

Os cubanos compreendemos que o mais importante nesse instante era salvar vidas, para o qual estávamos treinados não apenas perante catástrofes como essa, mas também contra outras catástrofes naturais relacionadas com a saúde.

Ali estavam centenas de médicos cubanos e, adicionalmente, um bom número de jovens haitianos de origem humilde, convertidos em profissionais da saúde bem treinados, uma tarefa na qual temos cooperado durante muitos anos com esse irmão e vizinho país. Uma parte dos nossos compatriotas estava de férias e outros de origem haitiana treinavam-se ou estudavam em Cuba.

O terremoto ultrapassou qualquer cálculo; as casas humildes de adobe e barro ­­-de uma cidade com quase dois milhões de habitantes­- não podiam resistir. Instalações governamentais sólidas ruíram; quarteirões completos de casas se desmoronaram sobre os moradores, que nessa hora, ao começar a noite, estavam em seus lares e ficaram sepultados debaixo das ruínas, vivos ou mortos. As ruas estavam repletas de pessoas feridas que clamavam por auxílio. A MINUSTAH, força das Nações Unidas, o Governo e a Polícia ficaram sem chefia e sem posto de comando. Nos primeiros instantes a tarefa dessas instituições, com milhares de pessoas, foi saber quem restavam com vida e onde.

A decisão imediata dos nossos abnegados médicos que trabalhavam no Haiti, bem como dos jovens especialistas da saúde formados em Cuba, foi se comunicar entre si, conhecer de sua sorte e saber com que se contava para assistir o povo haitiano naquela tragédia.

Os que estavam de férias em Cuba aprontaram-se logo para partir, assim como os médicos haitianos que se especializavam em nossa Pátria. Outros peritos cubanos em cirurgia que já cumpriram missões difíceis se ofereceram para partir com eles. Basta dizer que antes de 24 horas já nossos médicos tinham atendido centenas de pacientes. Hoje 16 de janeiro, apenas três dias e meio depois da tragédia,
elevava-se a vários milhares o número de pessoas afetadas que tinham sido já auxiliadas por eles.

Em horas do meio-dia de hoje sábado, a chefia de nossa brigada informou entre outros dados os seguintes:
“… realmente resulta louvável aquilo que estão fazendo os companheiros. É uma opinião unânime que, comparativamente, o Paquistão ficou bem por trás ?ali houve outro grande terremoto onde alguns trabalharam?; naquele país muitas das vezes recebiam fraturas inclusive mal consolidadas, alguns esmagamentos, mas aqui tem ultrapassado tudo o imaginável: amputações abundantes, as operações praticamente é preciso fazê-las em público; é a imagem que tinham imaginado de uma guerra.”
“… o hospital Delmas 33 já está funcionando; tem três salões para cirurgias, com geradores elétricos, áreas de consulta etc., porém ficou absolutamente lotado.”
“… Incorporaram-se 12 médicos chilenos, um deles anestesiologista; também oito médicos venezuelanos; nove freiras espanholas; espera-se a incorporação, de um momento para outro, de 18 espanhóis aos quais a ONU e Saúde Pública haitiana lhes tinham entregado o hospital, mas faltavam-lhes recursos de urgência que não tinham podido chegar, portanto decidiram se juntar a nós e começar a trabalhar de imediato.”
“… foram enviados 32 médicos residentes haitianos, seis deles iam partir diretamente para Carrefour, um sítio totalmente devastado. Também viajaram os três times cirúrgicos cubanos que chegaram ontem.”
“… estamos operando as seguintes instalações médicas em Porto Príncipe:
Hospital La Renaissance.
Hospital do Seguro Social.
Hospital da Paz.”
“… já funcionam quatro CDI (Centros de Diagnóstico Integral).”
Nesta informação se transmite apenas uma idéia do que está fazendo no Haiti o pessoal médico cubano e de outros países que trabalham junto com eles, entre os primeiros que chegaram a essa nação. Nosso pessoal está em disposição de cooperar e juntar suas forças com todos os especialistas da saúde que tenham sido enviados para salvar vidas nesse povo irmão. Haiti poderia se tornar um exemplo daquilo que a humanidade pode fazer por si própria. A possibilidade e os meios existem, mas falta a vontade.

Quanto mais tempo se dilatar o enterro ou a incineração dos falecidos, a distribuição de alimentos e outros produtos vitais, os riscos de epidemias e violências sociais se elevarão.
No Haiti se colocará a prova quanto pode durar o espírito de cooperação, antes que prevaleçam o egoísmo, o chauvinismo, os interesses mesquinhos e o desprezo por outras nações.

Uma mudança climática ameaça toda a humanidade. O terremoto de Porto Príncipe, apenas três semanas depois, está nos lembrando a todos quão egoístas e auto-suficientes nos comportamos em Copenhague.

Os países observam de perto todo o que acontece no Haiti. A opinião mundial e os povos serão cada vez mais severos e implacáveis em suas críticas.

Fidel Castro Ruz
16 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Requisitos para bolsas de estudos em Cuba


1- Ter no máximo 25 anos, comprovados, com fotocópia de certidão de nascimento autenticada.

2- Ter concluído o segundo grau, apresentando o histórico escolar.
3- Não ter impedimentos físicos e mentais que impeçam de exercer as atividades inerentes a sua formação
e posteriormente sua profissão. Apresentar para tanto exames de HIV e gravidez, em caso de mulheres, e atestado médico.

4- Apresentar certidão negativa, devidamente legalizada.

5- Apresentar fotocópia da carteira de identidade.

6- Apresentar passaporte atualizado.

7- 6 fotos (02 de 4×4 y 04 de 2×2).



Todos os documentos devem estar reunidos antecipadamente para serem enviados oportunamente a Embaixada de Cuba,
na data indicada.




Requisitos exigidos pela Associação Cultural José Martí-MG:


1- Os interessados devem solicitar (por e-mail) e preencher uma ficha de inscrição, junto à secretaria da ACJM.

2- Devem se apresentar no dia e hora marcados, para a realização da seleção, com antecedência de 15 minutos, não
sendo admitidos atrasos.

3- A seleção será realizada da seguinte forma:

§Teste psicopedagógico (exames psicológicos, com um psicólogo definido previamente).

§Uma prova escrita de conhecimentos gerais.

§Uma entrevista com membros da diretoria da ACJM.


4-Bibliografia indicada para prova escrita de conhecimentos gerais ( temos os livros na biblioteca da ACJM-MG)


1- Da Guerrilha ao Socialismo. A revolução cubana. Florestan Fernandes. Editora Expressão Popular

2- Martí e as duas América. Pedro Pablo Rodrigues. Editora Expressão Popular

3- América para a humanidade. O americanismo de José Martí. Eugênio Rezende de Carvalho. Editora UFG.

4- 300 perguntas e Respostas sobre Cuba: site http://www.embaixadacuba.org.br/

5- sites para consulta:



http://www.grama.cu/

http://www.cubasocialista.cu/

http://www.cubadebate.cu/

http://www.darvida.sld.cu/

http://www.vermelho.org.br/

http://www.unb.br/ceam/nescuba/

http://soycubasoyminasgerais.blog.com (blog da Associação Cultural José Marti de Minas Gerais- ACJM-MG




O(s) candidato(s) selecionado(s) deve(m) ainda passar por um processo de entrevistas e aplicação de provas
psicopedagógicas com pessoas especializadas enviadas por Cuba, no lugar e data informados posteriormente.


A ACJM-MG informa ainda que somente indica quem está apto a concorrer à bolsa de estudos, cabendo única
e exclusivamente aos especialistas enviados por Cuba, a decisão de quem deverá recebê-la.



Boa sorte a todos.


Associação Cultural José Martí.